segunda-feira, 14 de março de 2016

«Isto vai acabar mais cedo ou mais tarde»

A vida incita-nos e empurra-nos como gado enquanto a morte - o ágil carniceiro -  está à espera para o abate. Por mais que façamos para esquecermos onde nos encontramos - o trabalho, a arte, as paixões, os filhos, os amigos, as viagens, as experiências frenéticas... as mudanças de lugar na fila -, estamos no matadouro e um dia será a nossa vez de nos vermos perante o ágil carniceiro. Porém, se para memória futura, pudermos guardar em arquivo uma referência que consubstancie, em si, um único ponto que queiramos salvaguardar como símbolo da nossa própria vivência , muito provavelmente - a futilidade -  será o troféu maior. Não foi o caso de Nicolau Breyner.

1 comentário:

  1. Pois não foi o caso. Ele deixa uma pegada enorme, um legado para gerações futuras :)

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