terça-feira, 5 de abril de 2016

Antiquário.

Poema de Nikolai Nekrássov publicado por Dostoievski como epigrafe à segunda parte da "Voz Subterrânea", numa edição de 1958 da Civilização Editora com tradução de Aurora Jardim.

Praticamente do tempo em que o existencialismo anacrónico ousou pisar o terreno do romantismo desacreditado. Dostoiévski não acreditava no amor convencional, mas também não encontrou um substituto para esse sentimento. A metafísica paradoxal. Deixou, porém, um aviso intemporal – cuidado com os subterrâneos da alma, que as suas janelas estão sempre escancaradas!

Base de licitação?

6 comentários: