quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Fim de Setembro.

Apertámo-nos de novo um contra o outro, desejávamos engolir-nos. Estávamos despojados de tudo; da família, do mundo, do tempo, da claridade. Eu queria que ela, apertada contra o meu peito, aí penetrasse. Ela, por si, abafou os ombros na curva do meu braço, colocou a minha outra mão no rego entre os seus seios e disse: o amor é uma invenção esgotante. E assim foi.

7 comentários:

  1. O (Im)pontual de Outono é muito sensual - ó lá se é :)

    Ou isso, ou moura na costa :)

    Bom dia IP

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  2. Um Amor que nasce em Setembro? Talvez seja a Estação mais romântica logo a seguir à Primavera. O Amor tem destas coisas… existem dois seres, tudo o resto, naqueles momentos é puramente acessório…

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  3. O amor é assim em qualquer altura e em qualquer lugar. Amor que é amor esgota de tanto o ser.

    Beijos, Impontual :)

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    Respostas
    1. O amor é uma invenção esgotante. :)

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    2. Até nós, enquanto seres, seremos uma invenção que se esgota em si mesma.

      Um sábado esplendoroso IP

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