terça-feira, 29 de novembro de 2016

Regata

Por outro lado as palavras "ir embora", que deveriam ter o efeito de um grande alívio, são quase sempre interpretadas pelas pessoas e pela sua mente baralhada como se fossem o tiro de misericórdia. Como se o mundo fosse um barco e as atirassem borda fora.

30 comentários:

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    1. As pessoas vão quase sempre com o sentimento, nem sempre absoluto, de que os deixaram ir. E isso, para a maioria delas, é como quem as atira borda fora.

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  2. Eu tenho o hábito de 'ir embora' até de mim. Olho para tudo como uma breve passagem.

    Deixo-te um abraço, I. :)

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    1. Cuidado, Alaska. Um dia pode ir embora e nunca mais ser a mesma.

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    2. Não sei até que ponto isso seria mau, se conseguisse ser melhor. Bem, mas isto levaria-nos a uma conversa interminável. E eu ainda estou à espera do teu avião. :)

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    3. Eu à porta de Covent Garden e a minha querida ainda perdida por Stansted. Oh, valha-me deus! :)

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    4. Devo dizer-lhe que, além de ser distraída, tenho um péssimo sentido de orientação. Minha culpa, verdade. :)

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  3. Acho que só vou embora quando esqueço. E esquecer, para mim, é fácil.

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    1. Claro que só somos livres quando esquecemos.
      Por acaso achei que a Ana fosse parte integrante daquele rol dos que gostam de esquecer, mas devagar.

      Bom dia, como está?

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    2. até estou bem, obrigada. e o Impontual, como está?
      (não esqueço por gostar. esqueço porque sem me aperceber, parto antes de ir embora)

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  4. Quando são ultrapassados todos os limites, quando deixa de haver regras, respeito e bom senso...Ou entramos no jogo dessa pessoa(s)/mulher(es) e descemos a esse nível Ou tomamos a opção de sair, ir embora.
    Bom dia Impontual.
    Abraço.

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    1. Há um escritor, que por acaso é dos meus favoritos se não mesmo o favorito dos favoritos, que tem uma frase lapidar que retive desde sempre: "esquecer é uma necessidade, como outra qualquer".

      Bom dia, Té. Como está?

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    2. Impontual, "esquecer"!? sinceramente não me parece fazer sentido essa frase neste contexto. quer explicar-me? ficaria agradecida.

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    3. As pessoas vão quase sempre com o sentimento, nem sempre absoluto, de que os deixaram ir. E isso, para a maioria delas, é como quem as atira borda fora.
      Alimentar rupturas unilateralmente é um caminho muito sinuoso. Podia até dizer doloroso. Esquecer é uma necessidade.

      ( há pouco esqueci referir que a frase citada é de Machado de Assis)

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    4. Eu, ao comentar, estava a falar de mim. ao que me levou a sair, fechar o blogue, ir embora.
      Não sei viver com perseguições, com violência psicológica e falta de respeito. Também não sei esquecer. Posso até perdoar -- no caso de haver um pedido de desculpas -- esquecer, não esqueço. Não sou perfeita.

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    5. Te, não tinha percebido que falava de si. E, sendo como diz, fez bem em ir embora.

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    6. Impontual, desculpe voltar atrás...este é mesmo o meu último comentário, só para acrescentar que ainda há dias li a sua opinião sobre a violência contra as mulheres - e em geral - e garantidamente achei que era contra ou pelo menos não seria a favor...terei lido mal, com certeza. O Impontual é mais "conforme" ou "depende".
      Agora sim, é tudo.
      Boa tarde.

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    7. Leu mal com certeza, Té.
      Sou absolutamente contra qualquer tipo de violência.
      Não entendo porque está tão entediada com este post e menos entendo a relação - errada - que lhe deu a posts anteriores.
      Mas entendo que muitas vezes se lêem coisas que tendemos a interpretar de um modo muito pessoal e relacionar com acontecimentos nossos. E depois quando comentamos corremos o risco de a outra parte não estar inteirada da essência da nossa opinião. Deve ter sido isso que se passou com Té.

      Boa tarde.

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  5. O ir embora é uma benção grande, muitas vezes. Por norma, de facto, é visto como um tiro de misericórdia.

    Mas compensa o bem que sabe.

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    1. O meu caro Conta Corrente já está no estádio seguinte: dizer adeus.
      O adeus compensa, sem dúvida.

      Abraço.

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  6. Ir embora!...
    Por acaso, por estes dias, fui confrontada, com a partida inesperada e definitiva de alguém muito querido... uma daquelas partidas súbitas... sem volta... o que nunca é fácil de interiorizar repentinamente... para aqueles que ainda por cá vão ficando...
    Bjs
    Ana

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    1. Esses "ir embora" é que são absolutamente dolorosos e irreparáveis.

      Beijo, Ana Freire.

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  7. Às vezes é preciso ir embora.
    Para depois voltar mais e melhor.

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    1. Sim, voltar mais e melhor, porque o lugar onde se volta será sempre outro.

      Boa tarde, Laura.

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  8. Pois. Usando a tua analogia, o mundo é sempre o mar e nunca o barco. Mesmo que nos atirem fora do barco, cai-se no mundo. E às vezes os barcos estão avariados.

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    1. Essa é a suprema lição: de uma maneira ou de outra cai-se sempre no mundo.

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  9. E no entanto, Impontual, porque será que eu acho que em tudo o que escreve está a dar um enorme baile às suas leitoras, que se diverte à séria a fazer-se passar por aquilo que não é?

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    1. Não é um caderno diário ensimesmado. Toda a gente sabe que isto são só blogs.

      Obrigado por ter vindo, Um Jeito Manso.

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