quinta-feira, 23 de março de 2017

Ah, então é isso.

O amor quer dizer cegueira. E cegueira, na dose certa, pode querer dizer alguma felicidade.

30 comentários:

  1. Assim não brinco, o Impontual desmonta os carrinhos todos.

    Bom dia

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    1. Clarividência nunca ajudou muito o amor.

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    2. Impontual, como a Miss Smile já explicou tão bem o que coincide com o meu ponto de vista, remeto para a leitura do respectivo comentário.

      (Aqui o sol não anda grande coisa.)

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    3. A clarividência nunca ajudou muito o amor, porque o amor não se compadece de analises frias, claras e objectivas.

      ( aqui frouxo)

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    4. Não se compadece, nem carece...

      (Peço desculpa, Impontual, por incrementar um pouco mais ao seu pensamento..:) )

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  3. porque é que o amor quer dizer cegueira?

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    1. Porque se não quiser dizer cegueira, possivelmente não é amor.

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    2. Pelo menos uma visão selectiva...

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  4. Pois eu cá acho que ele, o amor, é cego e vê. Desconfio é que vê tudo desfocado... Não sei porquê...Sabe, Impontual?

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  5. Para mim, a paixão é que é cega. Quando tomados por ela, o nosso espírito anda de olhos fechados, encandeado pelos reflexos do próprio umbigo. Na paixão sobrecarregamos o outro com as nossas expectativas ilusórias e sofremos pela nossa resistência à realidade. No mesmo dia, a paixão pode levar-nos vertiginosamente do céu ao inferno. A paixão tem metas: possuir o outro, ou seja, possuir o que nos possui. E a paixão é fugaz. Nasce e morre com uma facilidade incrível.

    O amor não é cego. Faz-nos ver para além de nós. Porque começamos a amar quando deixamos de fazer castelos no ar, quando começamos a confiar no que o outro pode ser. E quanto maior confiança tivermos em alguém, tanto melhor podemos amá-lo. O amor é entrega, é aceitação, é, num certo sentido, abnegação. É respeitar as idiossincrasias, os silêncios, a essência do outro. O amor é uma libertadora aventura de perdição a dois, que nos eleva e faz superar como pessoas. A meta do amor é o caminho: uma aprendizagem que dura uma vida inteira. É dificílimo amar. Porque, na verdade, nós é que somos cegos para o amor.

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    1. Foquemo-nos então apenas no amor enquanto essência incondicional:
      O que é o amor incondicional?
      Nada mais é do que estar cego, a tudo que nos rodeia.

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    2. Impontual, o amor exercido com maturidade não é incondicional, porque pressupõe uma escolha. E a escolha pode ser tomar as coisas como são – na coincidência e na diferenciação - e não como gostaríamos que fossem. Mas isto é apenas o meu ponto de vista, que vale o que vale.

      Um abraço :)

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    3. Miss Smile, não temos espaço nem tempo para abrir a dissertação que um tema destes sempre necessita, mas deixe-me dizer-lhe que o amor - na sua essência, reitero - é algo que dificilmente se exerce com maturidade e... ainda bem que assim é.

      ( o seu ponto de vista é sempre bem-vindo e muito válido, como sabe)

      Abraço :)

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  6. ...enquanto não não quebrar o encantamento.
    Beijo doce ;)

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  7. Desta vez não estamos de acordo. Qualquer sentimento acompanhado de cegueira só pode ter o nome de equívoco.

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    1. O amor, esse sentimento sublime que embala os nossos melhores sonhos, não é auxiliado pela razão. Logo afecta-nos pela cegueira que provoca, logo ultrapassa limites e contamina o cérebro, logo é sujeito a equívocos, logo sujeito a provocar doses de felicidade que, por ventura, poderão não ser superiores às doses de sofrimento.

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    2. A minha forma de ver a coisa é sinteticamente está: quem é da natureza de ver, vê lá os defeitos todos, mesmo no amor. Quem não é da natureza de ver, não os vê. Como também não vê nenhuma qualidade nas pessoas de quem não gosta. Uns e outros podem amar. Os primeiros amam mais coisas porque amam igualmente o lado lunar.
      Se o amor é causa direta de sofrimento? Sem dúvida. Se compensa? Sem dúvida que não. Se pode ser evitado? Não.

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  8. Ainda que vendo, podemos na mesma amar alguém. Se é o amor incondicional? Talvez. Mas não é o amor incondicional amor?

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  9. É. Desde que se sustente, Porque em não se sustentando deixa de ser um prazer e passa a incomodar, como um corpo estranho.

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  10. Amor, será o que fica depois da paixão assolapada
    Amor não é cego nem incondicional, a não ser que sejamos uns idiotas.
    Amor é: Ser bondoso - Não tóino
    Amor é: Dividir o guarda chuva - Não ficar à chuva
    Amor é: Aceitar as diferenças - Não anularmos-nos para sermos iguais
    Amor é: Dar uns tiros pró ar - Não dizer amém a tudo
    Amor é: Tudo o que se divide, mantendo a individualidade do ser
    Amor é bué de coisas mas não é incondicional e pronto!

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  11. A cegueira implica impossibilidade de ver...
    No amor... perdoa-se aquilo que não se deseja ver... talvez seja aí que se encontrem alguns momentos de felicidade...
    Bjs
    Ana

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  12. Adorei a sua reflexão!
    Concordo que o amor vem sempre acompanhado de um pouco de cegueira. O amor rouba-nos algumas das nossas capacidades e toma conta de nós.
    Amamos com o coração e não com a razão.

    Rita

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