terça-feira, 31 de outubro de 2017

Desertificação do interior

É quando não fica ninguém capaz de escutar as palavras que exprimem os nossos desejos, as nossas esperanças, as nossas paixões? É isso?

20 comentários:

  1. Para os problemas de solo temos a recente Barragem do Marcelo.
    Para os de solidão, não sei, talvez pedirem-lhe amizade no facebook.

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    1. LK, a mim - um desertificado no litoral - não me convencem essas ablusões da alma.

      Tenho dois presentes para si. Escolha o que mais lhe agradar.
      https://www.youtube.com/watch?v=122isznJdto
      https://www.youtube.com/watch?v=4Wj7xZf8xm8

      (esta resposta/comentário foi feito em contradição com a velha máxima: nunca expliques um post. uma excepção, especialmente para si)

      :)

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    2. E eu, Impontual, uma desertificadora do exterior, agradeço-lhe os presentes (e logo dois!), ambos excepcionais.
      Ah, mas o que me faz mesmo falta é isso do blusão para a alma, tanta que até pode vir com buraquinho.

      ;)

      LK

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  2. Eu acho que, o "É isso" já vem de há muito. Os eternos esquecidos, que lhes surgem no meio de uma desgraça, e ai, ui, coitadinhos. :-(

    Boa tarde

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    1. noname,lembre-se que ninguém é coitado sem opções. :)

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    2. Calma lá!
      Não escrevi - coitados (Nunca o faria, até porque a conotação, na minha zona, não é das melhores) e não conheço esses pobres esquecidos.
      :-)


      :-)

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  3. Creio que não, Impontual. A desertificação do interior já se iniciou há muito, haver quem nos ouvisse, havia: os iguais a nós...não havia era como subsistir...
    Ando tentada a voltar para o meu Alentejo profundo, sabia?

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    1. O regresso em profundidade é sempre uma viagem que vale a pena, certamente.

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    1. ana, quer fundamentar isso em dois tópicos? :)

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    2. É quando há alguém que escute é cá dentro não há nada, nem desejos nem esperanças nem paixões.
      Durma bem, Impontual

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  5. é quando tens uma enxada como única companhia. anda cá que eu ensino-te a falar com as pedras

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    1. Caro Sacana.
      O meu caro ensinar-me-à de tudo e mais um par de mamas, mas a falar com as pedras não.

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    2. Largo já as pedras. Está quase, quase a chover...

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  6. Isso, mas só quando já se esgotou a esperança de que alguém migre para ocupar o espaço vazio do tal interior...

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  7. a esperança, esse sinal inequívoco de que já se perdeu tudo..?

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  8. Essa que nunca nos abandonará. Morreremos antes dela, a última.

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  9. É quando não consideram os nossos escarapates dignos de consideração, habitação e glorificação.
    Beijo*

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