Por outro lado as palavras "ir embora", que deveriam ter o efeito de um grande alívio, são quase sempre interpretadas pelas pessoas e pela sua mente baralhada como se fossem o tiro de misericórdia. Como se o mundo fosse um barco e as atirassem borda fora.
Depende de como se vai.
ResponderEliminarAs pessoas vão quase sempre com o sentimento, nem sempre absoluto, de que os deixaram ir. E isso, para a maioria delas, é como quem as atira borda fora.
EliminarEu tenho o hábito de 'ir embora' até de mim. Olho para tudo como uma breve passagem.
ResponderEliminarDeixo-te um abraço, I. :)
Cuidado, Alaska. Um dia pode ir embora e nunca mais ser a mesma.
EliminarNão sei até que ponto isso seria mau, se conseguisse ser melhor. Bem, mas isto levaria-nos a uma conversa interminável. E eu ainda estou à espera do teu avião. :)
EliminarEu à porta de Covent Garden e a minha querida ainda perdida por Stansted. Oh, valha-me deus! :)
EliminarDevo dizer-lhe que, além de ser distraída, tenho um péssimo sentido de orientação. Minha culpa, verdade. :)
EliminarAcho que só vou embora quando esqueço. E esquecer, para mim, é fácil.
ResponderEliminarClaro que só somos livres quando esquecemos.
EliminarPor acaso achei que a Ana fosse parte integrante daquele rol dos que gostam de esquecer, mas devagar.
Bom dia, como está?
até estou bem, obrigada. e o Impontual, como está?
Eliminar(não esqueço por gostar. esqueço porque sem me aperceber, parto antes de ir embora)
Quando são ultrapassados todos os limites, quando deixa de haver regras, respeito e bom senso...Ou entramos no jogo dessa pessoa(s)/mulher(es) e descemos a esse nível Ou tomamos a opção de sair, ir embora.
ResponderEliminarBom dia Impontual.
Abraço.
Há um escritor, que por acaso é dos meus favoritos se não mesmo o favorito dos favoritos, que tem uma frase lapidar que retive desde sempre: "esquecer é uma necessidade, como outra qualquer".
EliminarBom dia, Té. Como está?
Impontual, "esquecer"!? sinceramente não me parece fazer sentido essa frase neste contexto. quer explicar-me? ficaria agradecida.
EliminarAs pessoas vão quase sempre com o sentimento, nem sempre absoluto, de que os deixaram ir. E isso, para a maioria delas, é como quem as atira borda fora.
EliminarAlimentar rupturas unilateralmente é um caminho muito sinuoso. Podia até dizer doloroso. Esquecer é uma necessidade.
( há pouco esqueci referir que a frase citada é de Machado de Assis)
Eu, ao comentar, estava a falar de mim. ao que me levou a sair, fechar o blogue, ir embora.
EliminarNão sei viver com perseguições, com violência psicológica e falta de respeito. Também não sei esquecer. Posso até perdoar -- no caso de haver um pedido de desculpas -- esquecer, não esqueço. Não sou perfeita.
Te, não tinha percebido que falava de si. E, sendo como diz, fez bem em ir embora.
EliminarObrigada.
EliminarImpontual, desculpe voltar atrás...este é mesmo o meu último comentário, só para acrescentar que ainda há dias li a sua opinião sobre a violência contra as mulheres - e em geral - e garantidamente achei que era contra ou pelo menos não seria a favor...terei lido mal, com certeza. O Impontual é mais "conforme" ou "depende".
EliminarAgora sim, é tudo.
Boa tarde.
Leu mal com certeza, Té.
EliminarSou absolutamente contra qualquer tipo de violência.
Não entendo porque está tão entediada com este post e menos entendo a relação - errada - que lhe deu a posts anteriores.
Mas entendo que muitas vezes se lêem coisas que tendemos a interpretar de um modo muito pessoal e relacionar com acontecimentos nossos. E depois quando comentamos corremos o risco de a outra parte não estar inteirada da essência da nossa opinião. Deve ter sido isso que se passou com Té.
Boa tarde.
O ir embora é uma benção grande, muitas vezes. Por norma, de facto, é visto como um tiro de misericórdia.
ResponderEliminarMas compensa o bem que sabe.
O meu caro Conta Corrente já está no estádio seguinte: dizer adeus.
EliminarO adeus compensa, sem dúvida.
Abraço.
Ir embora!...
ResponderEliminarPor acaso, por estes dias, fui confrontada, com a partida inesperada e definitiva de alguém muito querido... uma daquelas partidas súbitas... sem volta... o que nunca é fácil de interiorizar repentinamente... para aqueles que ainda por cá vão ficando...
Bjs
Ana
Esses "ir embora" é que são absolutamente dolorosos e irreparáveis.
EliminarBeijo, Ana Freire.
Às vezes é preciso ir embora.
ResponderEliminarPara depois voltar mais e melhor.
Sim, voltar mais e melhor, porque o lugar onde se volta será sempre outro.
EliminarBoa tarde, Laura.
Pois. Usando a tua analogia, o mundo é sempre o mar e nunca o barco. Mesmo que nos atirem fora do barco, cai-se no mundo. E às vezes os barcos estão avariados.
ResponderEliminarEssa é a suprema lição: de uma maneira ou de outra cai-se sempre no mundo.
EliminarE no entanto, Impontual, porque será que eu acho que em tudo o que escreve está a dar um enorme baile às suas leitoras, que se diverte à séria a fazer-se passar por aquilo que não é?
ResponderEliminarNão é um caderno diário ensimesmado. Toda a gente sabe que isto são só blogs.
EliminarObrigado por ter vindo, Um Jeito Manso.
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