Trilho
Gianni Berengo Gardin
Há coisas de que é preciso dizer enquanto se caminha. Sem fixar o olhar em lugar algum e pisando duro como se se quisesse esmagar o entorpecimento. E não em frente a um jarro de sangria a olhar nos olhos um do outro. Depois, está bem, assim que a noite cair será bom obedecer-lhe.
mas fala sozinho, ou acompanhado?
ResponderEliminarFalo muito, sozinho.
EliminarFiquei-me pela imagem ... Toscana?
ResponderEliminarSim. A minha favorita de Gianni Berengo Gardin é "Il bacio di Venezia".
Eliminarhttp://3.bp.blogspot.com/-LR6iH5w64xs/U95kcYxWq6I/AAAAAAAApz0/P2ZeJ7VU8Y0/s1600/bacio.png
:)
EliminarBonito :)
Um olhar perdido também faz falta.
ResponderEliminarBom dia, Impontual!
É essencial.
EliminarBom dia, Isabel.
A quem, ou a que voz obedecemos?
ResponderEliminarLuisa, em última análise, à voz da noite.
EliminarSem se fixar o olhar em lugar nenhum também se pode estar a olhar os olhos do outro... já para esmagar o entorpecimento, e não apenas entorpecê-lo, são precisas palavras que façam entender o caminho, nem sempre precisam de ser duras, de intenção ou aparência. Bom dia Impontual :)
ResponderEliminarOlvido, sem fixar os olhos em lugar nenhum é, por ventura, a mais preciosa das forma de olhar.
EliminarBoa tarde, agora.
É a primeira coisa que faço quando abro os olhos: falar sozinha.
ResponderEliminare faço-o depois ao longo do dia...
É absolutamente gratificante, Laura.
EliminarEspecialmente porque se não afoga em palavras que não se disseram...