Minhas Senhoras e meus Senhores, passam os dias, passa o tempo. Sob o firmamento, tudo é mudança. Os nossos dias vão-se, correndo mais depressa que uma torrente. A fugacidade das coisas deste mundo convidam-nos a mais amizade, a mais fraternidade, a mais calor. É nesta ordem de ideias que o itinerante vem aqui ao vosso encontro perguntar-vos o que significa para vossas senhorias o Natal.
Vá, descontraiam-se. Vejo-vos tensos, como o mergulhador que sabe que não pode falhar a entrada na água profunda. Convém ser cortês com o mar, penetrar nele mantendo a cabeça bem direita. Semelhantes aos corpos que mergulham, os homens lançam-se no mundo e aí se abismam. Quereis uma musiquinha? Tomai e bebei deste magnifico hino natalício.
Vá, descontraiam-se. Vejo-vos tensos, como o mergulhador que sabe que não pode falhar a entrada na água profunda. Convém ser cortês com o mar, penetrar nele mantendo a cabeça bem direita. Semelhantes aos corpos que mergulham, os homens lançam-se no mundo e aí se abismam. Quereis uma musiquinha? Tomai e bebei deste magnifico hino natalício.
A residente encolhe os ombros e vai fazer um chá de cavalinha.
ResponderEliminarNatal é tempo de fé, esperança e caridade!!!
ResponderEliminarNão devia ser...mas é uma época onde abunda a hipocrisia. Mas, posso sempre estar enganada.
ResponderEliminarNão devia ser...mas é uma época onde abunda a hipocrisia. Mas, posso sempre estar enganada.
ResponderEliminarNão devia ser...mas é uma época onde abunda a hipocrisia. Mas, posso sempre estar enganada.
ResponderEliminarbacalhau com todos e rabanadas com queijo da serra
ResponderEliminarestá bem assim?
Agora estou no chá de cavalinha. Dissesse mais cedo.
Eliminar( ja fez o presépio?)
Está feito durante todo ano
Eliminar(o chá de cavalinha é diurético. Pode não dar jeito...)
EliminarPara mim, Natal devia ser todo o Ano. Que nunca nos faltasse a mesa farta e €uros no bolso.
ResponderEliminar((Para quê ser hipócrita? Há pessoas a passar fome...Há pessoas a comerem à custa de quem passa fome... É apenas um pormenor))
Adorei a musica. Obrigada
Beijinhos e um excelente dia.
O Natal continua a ser, para mim, o momento de reunião da família. Como estarmos juntos é cada vez mais difícil, viva o Natal! E, já agora, com rabanadas, filhoses, aletria, leite creme queimado, figos, nozes,bolo rei, ...
ResponderEliminarFeliz Natal!
Beijos, Impontual :)
Mas...a poesia não deve sair espontânea, sem esforço, Impontual?
ResponderEliminarPara já não digo nada, encontro-me numa fase em que o Natal não me diz mais do que outro dia qualquer. Lá mais para perto, quem sabe? :)
Um abraço, Impontual.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminardias em que os itinerantes se vêm forçados a suportar algumas convenções e hipocrisias para saborear o regresso a casa...e, não há bacalhau com todos como aquele.
ResponderEliminarMon chérie. Aqueles bombons que nos derretem os sentidos durante dois ou três segundos. Entretanto volta-se à vida real e o Natal já era. Felizmente. Admito que sinto um certo alívio quando o Natal se despede, acena-me e diz-me 'até para o ano'. Sim, sim - penso cá para mim - só espero que o próximo ano seja bissexto, como o poeta.
ResponderEliminar(peço desculpa, caro senhor Impontual, este ano o espírito natalício esqueceu-se daquilo de imbuir)
Tenha uma boa noite :)
O Natal já não é o que era. As prendas abrem-se a seguir ao jantar, se é que lá chegam, e a alegria de os abrir não é nenhuma, o presenteado, antecipadamente, disse o que queria ou foi mesmo comprá-lo com o Pai natal ou a Mãe natal, não vá eles enganarem-se no modelo. O Natal foi sempre para as crianças mas, já não há crianças. Agora, nascem e ao fim de meia dúzia de horas já têm os olhos abertos e exigem aos berros o último grito da playstation, uma conta no facebook, semanada, e a obrigatoriedade de baterem à porta do seu quarto, antes de entrar (para dar tempo de esconder o charro)
ResponderEliminarNa tal data, há muitos anos, era bem diferente e, quanto a mim, muito melhor, mesmo que, sem cartões de crédito.
Na tal data é isso mesmo, uma data, um feriado. Perdeu a graça, perdeu carisma, perdeu sentido.
E pronto, é assim que vejo o Natal dos nossos dias.
Saudações Natalícias
Infelizmente o Natal hoje em dia tem pouco significado para mim. Foi-o perdendo ao longo do tempo abafado pelo consumismo e por tudo o que não interessa...
ResponderEliminarCada vez mais é, para mim, sublinho, um mero resquício das religiões solares, e menos algo com verdadeiro significado!
Aliás, a hipocrisia reinante (é ver os almoços e jantares de Natal que se multiplicam entre colegas que passam a vida a espetar facas nas costas uns aos outros) é de tal ordem que estes dias que levam até ao dia em si chegam a meter nojo...
...mas também é verdade que estou cada vez mais velho e resingão... :)
Forte abraço :)