quarta-feira, 26 de junho de 2019

Osvaldo

Do amor, almeja apenas os golpes, as contorções dos corpos, o prazer carnal que esquece logo que é saciado, as traições, as águas turvas e densas onde nada como um peixe ágil que produz bolhas de felicidade. Tudo o que mantém a distância e impede a reunião dá-lhe ardor, apetite. Os elogios, as palavras doces, as atenções, a ternura que jorra dum coração para outro, provocam-lhe uma repugnância petrificante. 

10 comentários:

  1. Respostas
    1. Osvaldo e a sua alma gémea. O devaneio.

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    2. Eu, alma gêmea de um crápula destes?

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    3. Embora o devaneio seja um campo muito largo, presumo que não.
      Presumo até que a Nut nem sequer seja dada a devaneios. :)

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  2. Deve ser péssimo amante!!
    Pobre Osvaldo... confirmo!

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    1. Ao amante prrdoa-se tudo menos que seja mau amante. Não é PDR?

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  3. Uma opção respeitável, porque havemos de ser todos iguais? O principal é que seja honesto com as mulheres com as quais se relaciona, é a única coisa que não se perdoa, se as trai e não se assume como um "poliamor"- como agora se diz:)
    ~CC~

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    1. Nunca percebi muito bem isso do poliamor. Isso não cria um problema de hierarquização? Uma organização baseado numa escala de valor ou de importância? :))

      Como vai, CC?

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  4. Impontual, terá que consultar um entendido/a na matéria, coisa que eu não sou, mas eles/as dizem que não. Será possível? Serão felizes? Parece que as sociedades não são naturalmente monogâmicas, fomos nós que as tornámos assim...

    Quanto mais perto das férias melhor me sinto:) Olhe também gostava que esse conceito de alternância férias/trabalho deixasse de ser como é, já precisávamos de outra coisa.

    E o Impontual, como vai?

    ~CC~

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    1. Parece-me, aliás sempre me pareceu, que estas ideias novas mais não são que justificativos de consciência. Portanto, por poliamor (que raio será isto na verdadeira essência da própria palavra?)entenda-se dar varadas por fora. O que sempre existiu e existirá, porque como diz e bem: as sociedades não são naturalmente monogâmicas. Mas eu não sei nada.
      Só sei que, sim, «poliférias» era sem dúvida outra coisa. .)

      Vou bem, obrigado. Embora periclitante.

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