Marinheiros de água doce
Águas sombrias, rotas que se bifurcam, imagens contraditórias, o porvir, o tempo parado como se aguardássemos algo alheio que tudo mude, o vento soprando com mais força por cima da cabeça e a vela recolhida no mastro, confiados na corrente. Esperar, esperar, esperar com a esperança de que não venha uma enxurrada que nos abalroe ou que, se chegar, nos permita avançar pelas margens, protegidos dos remoinhos e dos perigosos rápidos, sem que os troncos e os destroços que arrasta nos levem na frente. Esperar, esperar, como se não existisse outra palavra, como se não houvesse outro tempo, como se não houvesse horizonte. Como mestres da impotência.
#giorno1
Esperar é o meu cognome.
ResponderEliminarEsperemos pois então.
Santas esperanças, Mister Impontual
Abraço de canelada 😕
Uma espera em que não consigo animar-me. Talvez seja da idade...
ResponderEliminarFique bem, caro Impontual!
Um abraço
Esperar, porque nos dias de hoje, de nada adianta saber a hora se o que nos resta é esperar para poder acontecer.
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