Nem sabia muito bem porque aceitara o convite. Na verdade, admitiu, fora para mitigar a intensidade do desejo que sentia por ela. Toda a noite enquanto fazia conversa de circunstância, não parara de pensar em leva-la para a cama e fode-la com força e poucas palavras. O desejo, adormecido até aí, tomara-o de novo de assalto com rudeza. Enquanto ela falava, estivera sentado com um pau inquieto dentro das calças, a imaginar que lho punha na boca, que lhe beliscava os mamilos, que lhe mordia o lóbulo da orelha, que a encostava à parede, que lhe enfiava os dedos, que se servia daquela carne de todas as maneiras e feitios durante toda a noite, até se libertar daquela estranha atracção, e depois refugiar-se-ia novamente no confortável vazio que até então não tivera vontade alguma de quebrar.
Cruzes, Impontual!!
ResponderEliminarOxalá ela o tenha mandado desconfinar para os quartos/quintos e sextos dos infernos...
Quanta grosseria!! :(
Portanto, em bom Português: esvaziar os tomates e depois ir à vidinha[risos]
ResponderEliminarTarde boa Impontual, sem vazios de preferência :)
Ora, ora, um desconfinamento (literário) como o grande Charles Bukowski.
ResponderEliminarRespeitosos cumprimentos meu caro
Ora meu Caro Bondurant, ainda bem que veio e que me cumprimenta. Já não estava a aguentar tanta hostilidade.
EliminarUm abraço.
Brutos apetites.
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