Veja-o subir a rua com o pescoço resoluto, a cabeça erguida, embora o tronco ligeiramente curvado; o movimento dos braços dessincronizado, as mãos abertas, à defesa. Vejo-a e parece uma deusa a subir a calçada. Mas, repare-se, uma deusa também altiva e sobranceira, talvez irada com o que em seu redor ocorre, a ira encoberta porém, o olhar apertado, os músculos faciais tensos e compridos, a boca desdenhosa, passos firmes cujo ruído, o silêncio circundante logo absorve. Uma deusa mas occasionatus. Limitada como eu, claro.
Ao invés do texto e sobretudo da imagem, digo o que mente amiga teorizou por mim, "nós não nos pertencemos".
ResponderEliminarBom dia Bea.
EliminarÉ certo que não nos pertencemos.
Não deixa de ser certo que a liberdade plena seria não pertencermos a coisa alguma. Nem mesmo ao universo imaginativo das outras pessoas. Mas decerto não é possível.
Como vai?
Desculpe Sr Impontual mas a fotografia é demasiado chamariva.
ResponderEliminarTem tudo o que queríamos ser... ilusões, somente ilusões!
Deuses.... criamo-los....
Como diz, é muito bem, limitados somos!
:)
Bom dia Boop.
EliminarLimitados e relativos. Mas sem as ilusões teríamos um capital de alegrias muito diminuto.
(a foto apanhei-a, ocasionalmente, na parede de um prédio no centro histórico de Viana do Castelo)
Como vai?
Vou bem muito obrigado!
EliminarLivre qb
Linda qb
Louca qb
Às vezes em luta
Repartida - sempre....
E o Sr Impontual? Como vai?
EliminarBem. Obrigado,estimada Boop.
EliminarPelo menos nos sonhos podemos "ser", sempre!
ResponderEliminarBom dia, Impontual.
Boa tarde Perséfone.
EliminarNao posso estar mais de acordo. É inquestionavel: a noite foi feita para sonhar.