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Um monstro de aparências delicadamente horríveis. A liquidez. A insegurança de se ser apenas aquilo que se é. A rejeição de todas as formas fixas e rígidas de ser visto. A fatuidade. O palanque da autoridade moral. O espectáculo, a vitória da aparência, da imagem, do imediato, a banalização de todas as esferas da vida.Rejubilai e cantai com alegria.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
ResponderEliminarRejubilemos, I.
"(...)Uma flor nasceu na rua/Sua cor não se percebe/Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico."
EliminarSento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
Eliminare lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
EliminarSob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
Uma flor nasceu na rua!
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
Eliminarobrigada Impontual, obrigada Drummond de Andrade.
O tempo pobre, o »Impontual» pobre
Eliminarfundem-se no mesmo impasse da rica «flor»
Abraço, flor
Não duvido já, que aconteça o que a imagem reproduz. Quanto a todo o resto Viva!!!
ResponderEliminar" A fatuidade. O palanque da autoridade moral. O espectáculo, a vitória da aparência, da imagem, do imediato, a banalização de todas as esferas da vida."
Viva!!! a incompreensão pelos que ainda não se deixaram vencer, apelidados de retrógados e outras coisitas mais
Viva!!!
Viva! Resistir é viver. Viva!
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