Bocarra aberta que aspira o vivente para depois expelir miséria. Sorvedouro. Tudo ali se transforma, o ar, o ruído, o grito. Tudo se apresenta, tudo se exalta. Indiferente, sem pudor, caminha sobre a sombra dos transeuntes como se tudo se espezinhasse. Lugar sem meio, migrante, flutuante ao sabor dos terminais do pensamento, ao sabor das horas e picos de reflexão, campo aberto onde se extasiam fragmentos. Queixume ininterrupto. Às vezes noite-encontro, os amantes nas suas caçadas esgueiram-se pelos becos sem saída, caricias dóceis, o esperma jorra, o prazer é tão curto.
Ainda está a dormir?
ResponderEliminar=)
Brincando com o Poetizando e Encantando. "Olhar enternecido"
Bjinhos
Assombra e ensombra, a insónia...
ResponderEliminarBeijos, caro Impontual :)
Curto, consumível... morre ao amanhecer.
ResponderEliminarBelo texto!
Cada um tenta vencer a insónia - esse monstro assustador - como pode e mais lhe apraz.
ResponderEliminarFique bem, Impontual