Ora muito bom dia, Mister Impontual Grande filme trouxe. Muito há a dizer sobre ele. O meu primeiro pensamento foi: se o mundo societal for o espelho ampliado do mundo celular essa grande micro sociedade ainda pouco conhecida comecei logo por me lembrar de um mecanismo que existe chamado autofagia. O que lhe parece?
Apaguei o comentário anterior para correção ortográfica. Tenho que ir ao oftalmologista já que pensar em comprar um outro suporte está fora da minha planificação estratégico-financeira 🤣
Vou ver se ganho o hábito de não escrever aqui diretamente e começo a usar com regularidade aquela app que dá pelo nome de bloco de notas. 😛 Então aqui fica o que apaguei que pode parecer-lhe que não tem nada a ver com este filme mas tem. Lá chegaremos 🙄 Ontem esqueci de perguntar-lhe: acredita que existe o livre arbítrio, tout court? 🤔
A Maria teve vontade de vestir, ainda que momentaneamente, a pele de Kubrick. na premonição; na simbologia da desconstrução da realidade, usando não a terapia da aversão mas algo mais deste tempo, questionando-se: e se existisse um método cientifico que permitisse metamorfosear as personalidades de modo a reorganizar as sociedades? Não me parece distópico… nem utópico.
Obrigado por ter vindo.
(Não, porque o livre-arbítrio é permanentemente confundido com a responsabilidade moral).
Parece-me que não podemos descartar nenhum dos conceitos, nem o da moralidade, nem o da liberdade. A moralidade é inerente ao social. Fico na dúvida se o conceito de liberdade não será mais utópico e construído. Somos seres "demasiado" complexos, vivemos num mundo "demasiado" diverso, para termos a leviandade de poder responder a questões como essa. Mas é bom irmos pensando nelas!
E agora deixo-vos na vossa troca de galhardetes! Desculpem ter metido a colher! Que eu sou nova por estas paragens! :)
Outro filme a rever. Este confesso que com menos entusiasmo e alguma apreensão até. A memória que guardo é de crueza, violência e perversidade. Sei que o vi numa idade em que não tinha os óculos que tenho hoje, nem me movia com tanto à vontade na linguagem da saúde/doença mental. Quero reve-lo exactamente porque saberei dar nome à maioria do que se passará na tela e dentro de mim. Um clássico da distopia. E Kubrick merece toda a atenção.
Booo, será que devemos ver este filme, hoje, à luz dos novos conhecimentos da doença/saúde mental, necessariamente diferentes da época em que foi realizado? Haverá ou poderá haver outras leituras?
Maria, a mim interessa-me mais o que eu consigo viver / tirar/ aprender / sentir / ... com um filme, do que aquilo que me quiseram mostrar. Toda a arte é uma criação dinâmica e a partir do momento que é tornada pública deixa de ser propriedade exclusiva do seu criador. É apropriada, transformada, relida, por cada um que entra em contacto com ela. Isso é o que a torna maravilhosa! E não falava do que "se sabe" hoje em dia sobre doença/saúde mental, mas sobre o que EU sei. Porque isso inegra quem eu sou hoje e naturalmente modifca o meu olhar. Seja sobre o Leonardo DaVinci, seja sobre o Ricardo Araújo Pereira. (apenas dois exemplos aleatórios de que me lembrei agora!) Por isso... Acho que há sempre leituras diferentes! Especialmente num filme complexo como este. Que provavelmente não anulam a leitura anterior mas que a acrescentam.
Boop, nada da galhardetes é só corações... quando as coisas não avinagram. 🤣🤣🤣 O Impontual e eu temos uma sociedade espiritual identitária virtual vai para alguns anitos. Sou um bocado avessa a contabilidades mas penso que a cota já se fixou nos 50/50. Ele dirá de sua justiça 🤣🤣🤣
Por vezes tenho momentos de desalento mas depois levanto os olhos lá para cima e digo: - posso usar calças; - posso dar uma queca sem a preocupação de ficar prenhe; - posso escolher o dia em que vou parir; - se quero ou não aguentar aquela tortura... - posso apontar o dedo e gritar bem alto até ficar rouca "o violador és tu"
Continua a haver fome e muitas formas de escravatura mas estamos a caminhar no sentido de um mundo melhor. Os dados não enganam; temos que ter presente que as regras irão ter que forçosamente mudar. * Terapia de aversão!? Cruzes credo canhoto. É terapia de imersão e essa tanto pode ser a do amor, da empatia, de respeito, da justiça... como a de choque. Infelizmente há tolinhas tão calcificadas que precisam do banho de um ácido para descolar as sinapses e restaurar a mielina 😛 Custa muito mas tem que ser. Estou a lembrar da palmada no traseiro quando os fedelhos não decidem logo por motu próprio furar os tímpanos a quem está à volta ou como aconteceu a um familiar meu que nem assim lá ia e vai de lhe mergulharem a moleirinha alternadamente em água fria e água quente. Ainda bem que a malta esquece essas torturas com que somos expulsos do paraíso. * Quanto ao livre arbítrio o Mister Impontual ontem falou com tanta certeza que eu já tinha preparado eacarrapachar o poema do António Gedeão "Só quero o que me é devido por me trazerem aqui, que eu nem sequer fui ouvido no acto de que nasci."
Bom dia, Mister Impontual E Boop Depois de tudo ler sugiro um triplo AAA como as pilhas de baixo consumo A - Anónima A - Amorosa [na aceção, que muitos brasileiros usam, no sentido de simpatia, carinho, ternura] A - Avinagrada [um vinagre bem fermentado é um ótimo alimento]
Ora muito bom dia, Mister Impontual
ResponderEliminarGrande filme trouxe. Muito há a dizer sobre ele. O meu primeiro pensamento foi: se o mundo societal for o espelho ampliado do mundo celular essa grande micro sociedade ainda pouco conhecida comecei logo por me lembrar de um mecanismo que existe chamado autofagia.
O que lhe parece?
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarApaguei o comentário anterior para correção ortográfica. Tenho que ir ao oftalmologista já que pensar em comprar um outro suporte está fora da minha planificação estratégico-financeira 🤣
EliminarVou ver se ganho o hábito de não escrever aqui diretamente e começo a usar com regularidade aquela app que dá pelo nome de bloco de notas. 😛
EliminarEntão aqui fica o que apaguei que pode parecer-lhe que não tem nada a ver com este filme mas tem. Lá chegaremos 🙄
Ontem esqueci de perguntar-lhe: acredita que existe o livre arbítrio, tout court? 🤔
A Maria teve vontade de vestir, ainda que momentaneamente, a pele de Kubrick. na premonição; na simbologia da desconstrução da realidade, usando não a terapia da aversão mas algo mais deste tempo, questionando-se: e se existisse um método cientifico que permitisse metamorfosear as personalidades de modo a reorganizar as sociedades?
EliminarNão me parece distópico… nem utópico.
Obrigado por ter vindo.
(Não, porque o livre-arbítrio é permanentemente confundido com a responsabilidade moral).
Parece-me que não podemos descartar nenhum dos conceitos, nem o da moralidade, nem o da liberdade. A moralidade é inerente ao social. Fico na dúvida se o conceito de liberdade não será mais utópico e construído.
EliminarSomos seres "demasiado" complexos, vivemos num mundo "demasiado" diverso, para termos a leviandade de poder responder a questões como essa. Mas é bom irmos pensando nelas!
E agora deixo-vos na vossa troca de galhardetes! Desculpem ter metido a colher! Que eu sou nova por estas paragens! :)
Outro filme a rever.
ResponderEliminarEste confesso que com menos entusiasmo e alguma apreensão até. A memória que guardo é de crueza, violência e perversidade.
Sei que o vi numa idade em que não tinha os óculos que tenho hoje, nem me movia com tanto à vontade na linguagem da saúde/doença mental. Quero reve-lo exactamente porque saberei dar nome à maioria do que se passará na tela e dentro de mim.
Um clássico da distopia.
E Kubrick merece toda a atenção.
Booo,
Eliminarserá que devemos ver este filme, hoje, à luz dos novos conhecimentos da doença/saúde mental, necessariamente diferentes da época em que foi realizado?
Haverá ou poderá haver outras leituras?
Boop, bom dia.
EliminarObrigado por ter vindo.
Bom dia Impontual.
EliminarMaria, a mim interessa-me mais o que eu consigo viver / tirar/ aprender / sentir / ... com um filme, do que aquilo que me quiseram mostrar.
Toda a arte é uma criação dinâmica e a partir do momento que é tornada pública deixa de ser propriedade exclusiva do seu criador. É apropriada, transformada, relida, por cada um que entra em contacto com ela. Isso é o que a torna maravilhosa!
E não falava do que "se sabe" hoje em dia sobre doença/saúde mental, mas sobre o que EU sei. Porque isso inegra quem eu sou hoje e naturalmente modifca o meu olhar. Seja sobre o Leonardo DaVinci, seja sobre o Ricardo Araújo Pereira. (apenas dois exemplos aleatórios de que me lembrei agora!)
Por isso...
Acho que há sempre leituras diferentes!
Especialmente num filme complexo como este. Que provavelmente não anulam a leitura anterior mas que a acrescentam.
Boop,
Eliminarnada da galhardetes é só corações... quando as coisas não avinagram. 🤣🤣🤣
O Impontual e eu temos uma sociedade espiritual identitária virtual vai para alguns anitos.
Sou um bocado avessa a contabilidades mas penso que a cota já se fixou nos 50/50.
Ele dirá de sua justiça 🤣🤣🤣
SEIV
Eliminarficou um acrónimo bem fixe
Falta um A para ficar SEIVA
isso é que era 😛
Por vezes tenho momentos de desalento mas depois levanto os olhos lá para cima e digo:
ResponderEliminar- posso usar calças;
- posso dar uma queca sem a preocupação de ficar prenhe;
- posso escolher o dia em que vou parir;
- se quero ou não aguentar aquela tortura...
- posso apontar o dedo e gritar bem alto até ficar rouca "o violador és tu"
Continua a haver fome e muitas formas de escravatura mas estamos a caminhar no sentido de um mundo melhor.
Os dados não enganam; temos que ter presente que as regras irão ter que forçosamente mudar.
*
Terapia de aversão!?
Cruzes credo canhoto.
É terapia de imersão e essa tanto pode ser a do amor, da empatia, de respeito, da justiça... como a de choque. Infelizmente há tolinhas tão calcificadas que precisam do banho de um ácido para descolar as sinapses e restaurar a mielina 😛
Custa muito mas tem que ser. Estou a lembrar da palmada no traseiro quando os fedelhos não decidem logo por motu próprio furar os tímpanos a quem está à volta ou como aconteceu a um familiar meu que nem assim lá ia e vai de lhe mergulharem a moleirinha alternadamente em água fria e água quente. Ainda bem que a malta esquece essas torturas com que somos expulsos do paraíso.
*
Quanto ao livre arbítrio o Mister Impontual ontem falou com tanta certeza que eu já tinha preparado eacarrapachar o poema do António Gedeão
"Só quero o que me é devido
por me trazerem aqui,
que eu nem sequer fui ouvido
no acto de que nasci."
https://youtu.be/Nx1qcO1JwQ4
Acabei de me lembrar
ResponderEliminarS. É. I. V. A
Sociedade
Espiritual
Identitária
Virtual
Anónima
😎😎😎😎
Mas o A também pide ser um dulp A de
ResponderEliminarAmoroso/Avinagrada
depende da posição dos astros
😎😎😎😎😎
Bom dia, Mister Impontual E Boop
ResponderEliminarDepois de tudo ler sugiro um triplo AAA como as pilhas de baixo consumo
A - Anónima
A - Amorosa [na aceção, que muitos brasileiros usam, no sentido de simpatia, carinho, ternura]
A - Avinagrada [um vinagre bem fermentado é um ótimo alimento]
Então Mister Impontual. Eu Sou Eu, a Maria dos Espantos ;)
ResponderEliminarUm bom fim de semana a ambos.
Abraços e beijinhos
Boa noite, Mister Impontual.
ResponderEliminarPassei para lhe deixar este link
https://youtu.be/e3FCR_H0CmA
Um abraço da SEIVAAA
O que me divirto com este acrónimo
Olá, Mister Impontual.
ResponderEliminarComo foi o seu fim-de-semana?
Lembrei-me. Foi de qual foi o livro
Os Contos de Kolima,6 7 Shalamov.
Uma noite tranquila.
😏