Observo o interlocutor e sei que tudo aquilo que diz já ocorreu há muito tempo. Eu, como ele, sempre alimentei uma espantosa faculdade de esquecimento. Ambos tomamos notas avulsas para resguardar o passado e alimentar a memória futura.
Bom dia, Mister Impontual * Podemos não nos lembrar mas elas estão lá. Um membro amputado não existe em termos materiais mas o seu proprietário continua a sentir comichão, calor e frio nele. Eu tenho uma tatuagem nas costas não a vejo mas a memória dela arrepia-me de prazer. Consigo comer de olhos fechados onde não vejo o garfo, não vejo a minha mão mas a memória disso leva-me a acertar no alvo que é a minha boca. Já reparou que não precisa de medir a largura de uma porta para ver se passa nela sem lhe dar um encontrão? Pensa que dos seus antepassados herdou apenas as maleitas, a cor dos olhos ou a altura. Nunca lhe disseram que tem algum traço de personalidade, até pode ser um tique ou mania de alguém da sua família que nem conheceu ou mal conviveu? Não há imprevistos. Ninguém mata porque naquele momento ficou irracional e lhe passou uma coisinha má. Toda a ação é precedida de um pensamento. Ele pode é não ser consciente ou sendo há sempre aqueles que pensam que os dominam. Os nossos pensamentos trazem passados que impregna o nosso presente do qual resultam ações Deixo-lhe as experiências de Masuro Emoto https://youtu.be/UlSzHzOgLS Um resto de um grande bom dia, Mister Impontual
Hoje é o que é porque lá atrás um dia aprendeu ou obrigaram a respirar, aprendeu a falar, a escreve, a pensar a amar, a detestar quiçá a matar ou "matar-se" .
Não alinho no chavão freudeano de que o pensamento é o ensaio do acto. Bem sabemos que uma percentagem larga dos seres humanos age por instinto e sabemos também que o instinto não é a mais inteligente das espécies de inteligência que povoa o pensamento humano. Sabemos ainda que qualquer pessoa, mesmo as que acreditam na pre-determinação, ao atravessar a rua olham para os dois lados. Há quem diga que o futuro não tem memória, mas há também quem afirme que o futuro não tem futuro. É capaz de valer a pena anotar o passado, porque a memória pode perfeitamente ser uma emérita manipuladora de acontecimentos existenciais.
Faltou acrescentar isto Há solução e ela chama-se livre arbítrio. Depois de termos consciência, conhecimento querermos ser agentes de mudança individual que é necessariamente coletiva pois o EU não existe sem o OUTRO. 😏
Meu caro, Mister Impontual :) Já muito antes de Freud se falava nisso. Há um famoso autor russo dos grandes do século xix que fala disso na preparação da guerra. Não estou é no local onde posso ir consultar as minhas fichas ainda antes da era pré massificação da Internet 😏
Aquilo a que tradicionalmente chamamos instinto não passam afinal de memórias. Os estudos em epigenetica têm mostra tal. Por exemplo, tradicionalmente atribuíamoa o medo a um instinto. Não. É uma memória de sobrevivência. Por muito que choque alguns corações em ratinhos de laborayorio "retiraram-lhe" o centro da memória. Podia vir um falcão que para eles era um amigo. Nós outros a quem tal intervancao não aconteceu até uma sombra de uma asa os assustava ao ponto de urinarem e defecarem se não tivessem onde se esconder. Pode ser uma questão de semântica. Aquilo a que chamávamos instinto os conhecimentos hoje permitem dizer que são memórias genéticas. Contudo, essa distinção é válida por muitas pessoas ainda não valorarem o peso delas no ser humano.
Há muita coisa que os antigos sabiam empiricamente e que hoje a ciência cada vez mais comprovará que tinham razão
Há-de ser por isso que, por exemplo, o intrínseco apelo aos instintos de afirmação pessoal são uma prática milenar. Uma mera memória de sobrevivência de eficácia relativa, como está bom de ver.
Uma memória de ser o/a alfa do grupo a que se junta a memória de escolher o/a oarceiro/a mais capaz de deixar um legado com ferramentas mais fortes. Ou como pensa que chegamos até aqui? 🤣
Tenho de rever esse filme!
ResponderEliminarÉ uma longuíssima metragem, Boop.
EliminarE eu tive que fazer como nos 100 anos de solidão e aqui o personagem: escrever em post its que fui colando num caderno para não me perder. 😏
Eliminaro exercício da escuta é sempre do passado, ainda que a dita se faça no presente.
ResponderEliminarSim. Importa, sobremaneira, saber ouvir com atenção aquilo que o outro não diz.
EliminarBom dia Bea.
coisa difícil, ouvir o que não é dito. Requer mais que atenção e não é para o comum dos mortais.
EliminarBom dia, Mister Impontual
ResponderEliminar*
Podemos não nos lembrar mas elas estão lá. Um membro amputado não existe em termos materiais mas o seu proprietário continua a sentir comichão, calor e frio nele.
Eu tenho uma tatuagem nas costas não a vejo mas a memória dela arrepia-me de prazer.
Consigo comer de olhos fechados onde não vejo o garfo, não vejo a minha mão mas a memória disso leva-me a acertar no alvo que é a minha boca. Já reparou que não precisa de medir a largura de uma porta para ver se passa nela sem lhe dar um encontrão?
Pensa que dos seus antepassados herdou apenas as maleitas, a cor dos olhos ou a altura. Nunca lhe disseram que tem algum traço de personalidade, até pode ser um tique ou mania de alguém da sua família que nem conheceu ou mal conviveu?
Não há imprevistos. Ninguém mata porque naquele momento ficou irracional e lhe passou uma coisinha má. Toda a ação é precedida de um pensamento.
Ele pode é não ser consciente ou sendo há sempre aqueles que pensam que os dominam.
Os nossos pensamentos trazem passados que impregna o nosso presente do qual resultam ações
Deixo-lhe as experiências de Masuro Emoto
https://youtu.be/UlSzHzOgLS
Um resto de um grande bom dia, Mister Impontual
Hoje é o que é porque lá atrás um dia aprendeu ou obrigaram a respirar, aprendeu a falar, a escreve, a pensar a amar, a detestar quiçá a matar ou "matar-se" .
O comentário ficou truncado. Como é óbvio a saudação de despedid deveria estar depois do último parágrafo 😏
EliminarMaria, obrigado por ter vindo.
EliminarNão alinho no chavão freudeano de que o pensamento é o ensaio do acto. Bem sabemos que uma percentagem larga dos seres humanos age por instinto e sabemos também que o instinto não é a mais inteligente das espécies de inteligência que povoa o pensamento humano. Sabemos ainda que qualquer pessoa, mesmo as que acreditam na pre-determinação, ao atravessar a rua olham para os dois lados. Há quem diga que o futuro não tem memória, mas há também quem afirme que o futuro não tem futuro. É capaz de valer a pena anotar o passado, porque a memória pode perfeitamente ser uma emérita manipuladora de acontecimentos existenciais.
(O video não dá)
Gratos na mesma.
Faltou acrescentar isto
ResponderEliminarHá solução e ela chama-se livre arbítrio. Depois de termos consciência, conhecimento querermos ser agentes de mudança individual que é necessariamente coletiva pois o EU não existe sem o OUTRO.
😏
Às vezes, o caminho é claro ... às vezes nem tanto. Mas, livre arbítrio sempre.
EliminarMeu caro, Mister Impontual :)
ResponderEliminarJá muito antes de Freud se falava nisso. Há um famoso autor russo dos grandes do século xix que fala disso na preparação da guerra. Não estou é no local onde posso ir consultar as minhas fichas ainda antes da era pré massificação da Internet 😏
Talvez Tolstoi, não em guerra e paz mas (talvez) em crónicas de Sebastopol.
EliminarNão me parece. Tenho ideia de ser um daqueles nomes que termina em "ov" 😁
EliminarO instinto não existe segundo alguns dos mais recentes estudos de biólogos 😛
ResponderEliminarAquilo a que tradicionalmente chamamos instinto não passam afinal de memórias. Os estudos em epigenetica têm mostra tal. Por exemplo, tradicionalmente atribuíamoa o medo a um instinto. Não. É uma memória de sobrevivência. Por muito que choque alguns corações em ratinhos de laborayorio "retiraram-lhe" o centro da memória. Podia vir um falcão que para eles era um amigo. Nós outros a quem tal intervancao não aconteceu até uma sombra de uma asa os assustava ao ponto de urinarem e defecarem se não tivessem onde se esconder.
EliminarPode ser uma questão de semântica. Aquilo a que chamávamos instinto os conhecimentos hoje permitem dizer que são memórias genéticas. Contudo, essa distinção é válida por muitas pessoas ainda não valorarem o peso delas no ser humano.
Há muita coisa que os antigos sabiam empiricamente e que hoje a ciência cada vez mais comprovará que tinham razão
Há-de ser por isso que, por exemplo, o intrínseco apelo aos instintos de afirmação pessoal são uma prática milenar. Uma mera memória de sobrevivência de eficácia relativa, como está bom de ver.
EliminarUma memória de ser o/a alfa do grupo a que se junta a memória de escolher o/a oarceiro/a mais capaz de deixar um legado com ferramentas mais fortes. Ou como pensa que chegamos até aqui? 🤣
EliminarChegamos até aqui de instinto em instinto até ao instinto final. Que é o mesmo que dizer: de vitória em vitória até à derrota final.
EliminarEsse desânimo é por o seu clube este ano não ganhar?
Eliminar😛
Pois não dá. Mistérios do mundo virtual 😁
ResponderEliminarVeja este agora, por favor.
https://youtu.be/UlSzHzOgLSA
Obrigado.
EliminarA propósito: logo mais, quer ir à Sessão da Meia-noite, Maria sem rosto? :)
Preciso pensar 🤔
EliminarTenho que dar a resposta até que horas?
😛
A sessão começa à meia-noite. Seja pontual, por favor.
EliminarA propósito da Maria srm rosto fala o tótó para o mal arremessado 🤣🤣🤣🤣
EliminarRaiooartam o corretor "fala o roto para o mal arremendado"
EliminarDetesto pipocas, aviso já. 🤣
EliminarÉ se me trouxer um daqueles filmes de terror assim tipo poltergeist aviso já que lhe rogo uma praga 🤣🤣🤣🤣
A ausência de pipocas está garantida.
Eliminar🙏🙏🙏🙏🙏
EliminarNão vá o Alzheimer bater à porta[risos]
ResponderEliminarTarde boa, Impontual
Pérsofone, não seja fatalista. Ainda há muito para esquecer.
EliminarBoa tarde. :)
Será que há? Ou teremos memória selectiva, às vezes gostava.
EliminarCuidado com o sol, Impontual :)
gostei da conversa.
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