O que nos protege do olhar alheio, por vezes, é o que congeminamos no nosso cadeirão favorito enquanto lemos, ouvimos música ou olhamos o declinar vespertino da luz através das janelas cobertas de cortinas de linho. Estamos em condições de consentir espaço para mais alguém além de nos próprios? A que padrão obedece a perenidade do nosso silêncio? O que esperamos?
Há gente capaz de tudo para conseguir uma só coisa. Há gente que cede tudo e se reduz a um balão de ar, desde que os deixem ser senhores daquilo a que dão relevo.
Chega a ser... não direi humilhação, mas uma intromissão que nos oiçam a música da nossa vida.
Os momentos sozinha são mais do que um prazer uma necessidade.
ResponderEliminarNão sei o que aconteceria à minha saúde mental se não os tivesse!
(e muito gosto eu de cadeirões de orelhas!)
A propósito, qual é a música da sua vida, Boop? :)
EliminarA música da minha vida?
EliminarPara além das ondas? Do vento? Da chuva a cair? Do bater do coração da pessoa com quem divido a cama? Do respirar sereno dos filhos?
....
...não lhe sei dizer Sr Impontual...
Tem uma belíssima banda sonora de vida,Boop. Parabéns.
EliminarSente-se despido Impontual?
ResponderEliminarCaríssima Perséfone, conhece o poema de Natália?
Eliminar"Por dentro me ilumino, sol oculto, por fora te ajoelho, corpo místico.
Não me acordes."
:)
"Até encontrar o teu gosto"
Eliminar[na continuação de Natália Correia ]