domingo, 30 de maio de 2021

Sem foto de pouco vale, bem sei

Mas...é que hoje vi outra vez algo maravilhoso. E foi outra vez na marginal de Moledo. Uma imensa bola de fogo tombando sobre o horizonte, ardendo lentamente até desaparecer lá nos confins do mar que era azul cobalto. 
Mais ao fundo, desta vez com uma ligeira bruma, a Cecília Bartoli cantando majestosamente... quanno fa notte e 'o sole se ne scenne me vene quase 'na malincunia.

2 comentários:

  1. Não concordo com a ideia de que sem foto...a imagem tem seu valor, é certo; mas as palavras dão mais que ela, são a perspectiva de alguém sobre a realidade e talvez o conhecimento objectivo nem sempre seja o que se pretende (cujo seria na mesma subjectivo, mas em diferente gradação). Pode o senhor Impontual ficar descansado: apreciamos a sua descrição de crepúsculo.. De bom grado prescindimos da imagem.
    Boa semana.

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  2. Também prefiro assim. Posso imaginar o que é descrito. Se houvesse imagem, era apenas o que a mira do Senhor Impontual apontasse.
    Uma boa noite.

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