A folha de papel assusta-me. Não a folha de papel em branco, mas a folha escrita até meio. Escrever sempre me apaixonou, porque sei que tudo o que se escreve é em parte mentira. Na verdade os que escrevem sofrem todo o tipo de mutilações. Eu, por exemplo, tenho um pensamento que tem forma nos equilíbrios e nos desequilíbrios, nos sons, nos silêncio, nas pedras, nas cores. Por vezes escrever enfraquece-me terrivelmente o pensamento, afasta-me o espírito da palavra, bem entendido, da ideia. E por isso, às vezes, calo-me. Mas calado também não estou bem...
Chega a ser doloroso...
ResponderEliminarUm abraço, Impontual. :)
Inquietação.
ResponderEliminarBeijos, Impontual :)
É um desassossego..
ResponderEliminar:)
Impontual, escrever apazigua-me e, por isso, ajuda a equilibrar-me. E isto acontece quando sinto, penso e escreve acerca de "acidentes" maus como dos bons.
ResponderEliminarEscrever não me afasta da ideia. Pelo contrário.
Que venha um bom dia!
*escrevo*
ResponderEliminar(peço desculpa pelo lapso)
Catarina, Maria Eu, Luisa, Isabel Pires
ResponderEliminarParece que há um denominador comum. :)
Ler também nos leva ao encontro de pessoas que escrevem aquilo que pensamos e que não sabemos passar para a escrita de forma tão clara. Foi o caso neste seu texto.
ResponderEliminarDiria que, ler todos sabemos, interpretar nem todos sabemos, mas escrever realmente poucos o sabem. Eu fico-me pelo parte de ler. Juro que sei ler e gostei do que aqui li.
Tenha um óptimo domingo. Pretendo tornar-me uma vista assídua deste seu espaço, lá para o mês de Setembro... isto se não me fechar a porta :)
Aqui não se fecham portas.
EliminarObrigado, Maria Madeira.