Sentada a observar o rio, os últimos raios do sol a tocarem no estuário e a estenderem-se docemente pelo grande canal de água até à foz; rabelos vogam, barbos pululam acima da linha de espuma deixada pela popa dos barcos, uma harmonia discreta e singela envolve a mulher solitária e grave. Talvez devesse tomar um destino novo e procurar - o quê? Enfraquecem-lhe os ímpetos e uma grande tristeza nasce-lhe no olhar quando, depois, se lhe sobrepõe a imagem dele, um homem que se matara a si mesmo continuando, no entanto, vivo.
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