O Senhor Impontual está aqui sentado, num amorfo dia de Abril, a tomar uma cerveja de mar ao fundo. Tudo em seu redor se encontra em permanente mudança; o sol alterna entre projectar sombras profundas e em varre-las de seguida para outro lugar. A lua, desfocada, já está ali de guarda, pendente acima da linha do horizonte, como um sopro de ar suspenso criando um ambiente crepuscular interminável a fazer acreditar na elasticidade do tempo. As horas a espalharem-se diante do Senhor Impontual, e o amanhã a tornar-se tão vago que deve estar mesmo muito longe. Entretanto, o relógio repicou, a tarde retraiu-se e fez ricochete, pairou uma luz acinzentada e soprou uma aragem fresca que se dissolveu na escuridão.
Alguém sabe ler o céu?
Fiquei a coçar a cabeça a pensar o que era uma cerveja de mar. Imaginei-o metido dentro de um barril de cerveja.
ResponderEliminar������
Cerveja de mar(ao fundo). Nunca tomou uma, Maria?
Eliminarimagine antes o barril dentro de mim. :)
:) :) :) :)
ResponderEliminarVoltei, estimado Impontual :)
ResponderEliminarNão sei ler o céu mas gosto de ouvir quem o sabe fazer.
https://youtu.be/zPxc6ER4w98
Uma Santa Páscoa para si e todos os seus.