quarta-feira, 9 de março de 2016

Ó lúbrico.

©Mário Testino

Ao contrário do resto da criação, tu és um ser falante. Portanto, falas. E falas para dizer o quê? O teu desejo. E o desejo só existe porque pode ser dito. Mesmo que por vezes te seja impossível dizê-lo. Mas aí a culpa já não é só tua, ó lúbrico.

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