quinta-feira, 24 de março de 2016

Pilatos.

Não consigo censurar-te nem procurar ver em ti outra coisa senão o que tu és: o réu acolhendo a objurgatória - esplêndido na sordidez, franco e espontâneo na crueldade, preciso e exacto no que exiges da vida como reembolso do que te foi sendo negado e, por vezes, roubado. Ecce Homo.

4 comentários:

  1. Censurar é um acto que me assiste muito pouco.

    Boa tarde, Intemporal, e um abraço :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Maria, isso é escola? Ou resulta de um olhar demorado para dentro? :)

      Grande abraço, Maria.

      Eliminar
  2. Hoje não é dia para censuras.
    Bom fim de semana :)

    ResponderEliminar