(para a ANOUK com um abraço)
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Minha cabeça estremece com todo o esquecimento.
Eu procuro dizer como tudo é outra coisa.
Falo, penso.
Sonho sobre os tremendos ossos dos pés.
É sempre outra coisa, uma
só coisa coberta de nomes.
As pessoas imaginam os seus próprios campos
de rosas. E às vezes estou na frente dos campos
como se morresse;
outras, como se agora somente
eu pudesse acordar.
(para quem o quiser apanhar)
É meu
ResponderEliminarÉ seu.
EliminarPor vezes tudo se ilumina...
ResponderEliminarBom dia Impontual
Boa tarde , noname.
EliminarIsto é assim, Impontual? Que desapontamento!!
ResponderEliminarOs Cartões de Natal ou são dedicados ou são distribuídos a todos, por igual.
Acha que eu ia entrar nesta corrida?...Nem aos saldos vou, quanto mais...
Até parece uma noiva a atirar o bouquet...francamente.
Vamos lá, vou dar-lhe outra oportunidade de se redimir.
Faça aí um Cartão de Natal, bem bonito, para oferecer aos seus leitores.
E não faça ouvidos de mercador, tá???
Janita indique-me a sua morada que quero enviar-lhe um cartão de Natal.
EliminarJá estou a ir a caminho do e-mail, Impontual.
Eliminarindique-mo, pf.
EliminarNão sei se posso ficar também com o postal musical?
ResponderEliminarRetribuo agora o abraço. :)
Desculpe NUT, mas não pode! Se lhe enviarem, via CTT, um postal de Natal, pode mostrá-lo a outras pessoas mas jamais o poderá dividir, certo? Aqui é igual. A César o que é de César...
EliminarFeliz Natal! :)
O seu postal, Janita, já seguiu via correio ( electrónico).
EliminarJá vi, Impontual, já vi...já lhe agradeci e já lhe disse o quanto gostei. :)
EliminarFiquei feliz por o ter "dividido comigo"/connosco! Amei
ResponderEliminarBeijo
Voltarei
É seu, Cidália.
Eliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=3IwEkkom8s4
ResponderEliminar(o registo "Entre Nós E As Palavras" é assim uma espécie de cartão de visita meu, muito líquido e absolutamente impossível. que seja hoje, então, pela surpresa, o meu postal de Natal para O Impontual. Pronto.)
(na íntegra aqui:
Eliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=yEh5_bTxfS4&list=PLoh3kirLHRAzbIUgS4vqsQqfOsCTZJYfc)
A meu corpo estremece _ não digo minh'alma, porque perdi-a faz tempo _ de alegria.
EliminarObrigado, LK.
Para si extraio Cesariny
"Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever falar"
Abraço apertado.
Fico então com aquele "para quem o quiser apanhar" :)) ... mas como tudo é também outra coisa, não sei se é com um postal de Natal que fico...
ResponderEliminarQue o espírito natalicio, com palavras ou não, o abrace ;)
Bom Natal, Sr Impontual
E fica muito bem, querida Olvido.
EliminarHá lá uma estrofe que lhe assenta como uma luva:
"As pessoas imaginam os seus próprios campos de rosas"
Abraço
... e será essa uma boa luva para nos assentar?
EliminarE eu que me vi ali nos lembrados esquecimentos que estremecem...
abraço
:)
ResponderEliminarMuito obrigada pelo cartão. Como acertou na prenda? Um cartão com (esta) música é sempre a escolha acertada para mim.
E como retribuir? Desejo-lhe muitos campos cobertos de despertares.
Uma vez que não conseguiu abrir o link...
EliminarAprendi nos 1001 frames. :)
Abraço
Bom dia...Venho desejar um, Um Santo e Feliz Natal
ResponderEliminarQue, este Natal, e o próximo ano de 2018, traga a todos os corações, bondade, fraternidade, gosto pela partilha. Que em cada família haja amor, saúde, amizade. FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO.
Bjos
Boas férias se for o caso
ResponderEliminarDizer que:Natal "Deveria ser o Ano inteiro"...Desejo para NÓS, e para todo o Mundo: Paz; Amor; Harmonia; Fraternidade; Compreensão; Saúde; Fé; Honestidade; e que nunca nos falte a Esperança. Extensivo aos vossos familiares e amigos
Beijo
«Quando eu era criança, o Natal entristecia-me. A desusada agitação dos adultos, a mãe metida na cozinha, o cheiro a fritos (as filhoses, as rabanadas, os sonhos) pela casa, as prendas, que me pareciam apenas uma rotina cabisbaixa (e porquê não poder abri-las antes da meia-noite?), o desolador menu da ceia (bacalhau!, eu que imaginava a felicidade sob a forma de um bife com batatas fritas!), tudo me fazia detestar o Natal. Só a construção do presépio me animava; com musgo e com algodão em rama imaginava campos e colinas cobertos de neve; um sinuoso caminho de serradura subia até à gruta, onde o Menino jazia deitado num ninho de pintarroxo (ainda hoje o tenho, a esse ninho); a vaca e o burro eram desproporcionados em relação ao tamanho do Menino, mas os meus pais sempre se recusaram a comprar outros; e o Rei Mago preto tinha-se partido noutro Natal e, no seu lugar, estava agora um jogador do Sporting, com bola e tudo!
ResponderEliminarComo a infância, o Natal é algo que só podemos ter quando o perdemos. Quando somos crianças, o Natal é próximo de mais, e real de mais, para ser verdadeiro. Só a memória (e a memória construímo-la como construímos um presépio: com pedaços) o torna verdade. E só a memória nos permite saber, enfim, algo essencial: que o Menino da manjedoura éramos nós.»
Manuel António Pina
boas festas, I :)
Este natal é meu. Obrigado por me o ter tirado do fundo do baú.
EliminarAbraço, querida flor.
*Os deuses e os Messias que são deuses
ResponderEliminarPassam, e os sonhos vãos que são Messias.
A terra muda dura.
Nem deuses, nem Messias, nem ideias
Que trazem rosas. Minhas são se as tenho.
Se as tenho, que mais quero?*
Ricardo Reis
Uma rosa para si
Que mais hei-de querer?
EliminarObrigado, Teresa.
I., tenho estado ausente, de qualquer forma passo para desejar-lhe um Natal quentinho. Com muitos sorrisos. :)
ResponderEliminarDeixo-lhe um abraço. :)