Esta manhã lá resolvi ir ao cemitério.
Lá estava o meu nome escrito na cabeceira da campa. Os nossos nomes iguais. Aquilo que fazia de nós inseparáveis. Sem ignorar a inutilidade do voto religioso, gosto de aflorar a ideia de que ele, em nome do bom nome, vela por mim algures.
Gostamos sempre de acreditar que sim, que temos lá em cima um ente querido a olhar por nós. Até os agnósticos se agarram a esse elo de união...
ResponderEliminarEntão o Impontual tem no final do seu nome 'Júnior,' verdade?
Sim, Janita. Tenho uma lápide no cemitério com o meu nome.
EliminarNão foi bem isso que eu perguntei, Impontual. Partindo do princípio que tem uma lápide no cemitério, com o seu nome ( o verdadeiro, claro) é de crer que lá esteja o seu Pai sepultado. Quando os nomes de pai e filho, primogénito, são iguais, no nome próprio e apelidos, ao filho tem de acrescentar-se-lhe "Júnior". Pelo menos, até há vinte e tal anos era assim. A não ser que só partilhassem o nome próprio. Aí, é diferente.
EliminarBoa noite, Impontual!
Não têm nome os meus mortos... a não ser na minha memória deles.
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