De cada vez que ela sorri, o universo paralisa. Durante esse breve instante, que me parece infinito, toda a paisagem circundante fica imóvel e silenciosa. Os pássaros ficam a flutuar estáticos no ar, a chuva detém-se imprevisivelmente e os ponteiros dos relógios suspendem o seu andar cansado. Apenas uns latidos atrevidos, saídos do meu interior, combatem a quietude com os seus golpes em sinal de alegria. Como se fosse capaz de os escutar, ela retribui com um olhar que me diz: “estou aqui”. E então o mundo, que quiçá nunca esteve em suspenso, parece retomar o seu curso normal.
No instante da paralisação, movem-se apenas as borboletas que, antes quietas, habitam a barriga. São as mesmas que compõem a Teoria do Caos. E a sinfonia perfeita, também.
ResponderEliminarBeijos, Impontual.
Excelente ensaio, embora breve!
ResponderEliminar:)
Nada consegue deter as areias da ampulheta do tempo de cair ... só mesmo no sonho ou na nossa imaginação!
ResponderEliminarBeijos com sorrisos
(^^)
Que ensaio tão bonito :)
ResponderEliminarDepois de o apreciar, atrevo-me a juntar-lhe este sorriso bonito https://www.youtube.com/watch?v=O040xuq2FR0