Mesmo sabendo e compreendendo que neste mundo há outras prisões sem grades de onde é muito difícil fugir: o cárcere da desconfiança, a ratoeira dos preconceitos, a cela da resignação, o calabouço da indiferença, a galé do desamor ou até a masmorra da solidão, foi. Ganhou. Nunca se espantou por perder o que quer que fosse.
Talvez ganhe, ao perder...
ResponderEliminarBeijos, Impontual :)
Maria, aproveitando a deixa da Lispector sempre digo que também é caminho
Eliminarcaramba, I., como é que se agradece um gesto bonito destes?!
ResponderEliminar«Meus companheiros amados,
não vos espero nem chamo:
porque vou para outros lados.
Mas é certo que vos amo.
Nem sempre os que estão mais perto
fazem melhor companhia.
Mesmo com sol encoberto,
todos sabem quando é dia.
Pelo vosso campo imenso,
vou cortando meus atalhos.
Por vosso amor é que penso
e me dou tantos trabalhos.
Não condeneis, por enquanto,
minha rebelde maneira.
Para libertar-me tanto,
fico vossa prisioneira.»
da maravilhosa Cecília Meireles.
um abraço.
Eu é que estou grato.
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