Às vezes amar uma pessoa não é o mais importante, mas sim o serviço que se presta em prol da serenidade do seu espírito. E a verdade é que se assim não fosse, a sua alma ter-se-ia disperso.
Como devo ter um defeito qualquer que me faz pensar sempre no pema do Sá Carneiro quando vejo conjugado o verbo dispersar... concordo em absoluto. Obrigada, Impontual.
... mas se não o amarmos preocupar-nos-á a sua serenidade? Então não será esse o requisito fundamental e mais importante? Não serão os outros meros corolários? Não me parece que seja serviço avulso ou sequer independente, com sorte (ou um bom advogado) é caso para conseguir provar fazer parte do quadro de efectivos, sendo essa preocupação pela serenidade genuína e bem fundamentada ;))
Efectivo se não se acomodarem ao lugar. Tomar por garantido é, parece-me, garantia de ineficiência (e até, em certa medida, de incompetência). Ainda acho que o mais acertado seria um contrato de, sei lá, três anos talvez, de renovações sucessivas ilimitadas, em que à data de renovação, numa mesa redonda, ou qualquer outra peça de mobília e forma geométrica, se daria conta da intenção de cada um. Não são necessárias invocações de justa causa para rescisão, apenas vontade pura, que me parece mais justo e necessário para o bom desempenho que o lugar requer. Que lhe parece, sr Impontual?
Parece-me que a Olvido é uma mulher que gosta da forma seca, limpa, rectilínea, mas no fundo também abstracta que a palavra "Adeus" confere a todo um futuro imediato que se gera logo ali. Depois do "adeus", tudo pode ser diferente, tudo pode ser igual. É um presente sempre novo. O "adeus" não deixa promessas nem obrigações, nem expectativas, nem formas pensadas ou realidades por cumprir. É um lugar seguro, airoso, aconchegado. E, quer acreditar que das coisas melhores que a vida nos dá é termos uma série ilimitada de coisas a que possamos dizer adeus. Portanto tudo é efectivo, tudo é evolutivo, tudo é uma lufada de vento...
É verdade que gosto muito da ideia do rectilíneo mas também aprendi já, curiosamente, que é o caminho mais tortuoso e não raras vezes o mais comprido. Do "Adeus" - por muito que possa ter de abstracto - devo dizer que é talvez uma necessidade minha de facto, de haver um "Adeus" e lidar com ele ( e não sou nada boa a lidar com ele). Prefiro isso, preciso disso, em alternativa a tudo continuar na mesma apenas porque o adeus existe, coexiste-nos, mas não é dito - concretizado. E por vezes não é dito porque há culpa, ou uma obrigação que se sente, ou apenas porque não se consegue arranjar uma justificação "justa". O que não me parece é que tudo possa ser igual depois dum "Adeus". Mas é verdade que o Adeus não deixa promessas nem obrigações, liberta-nos delas e com isso revela muitas verdades e descobre outras tantas faltas de verdade em muito que foi dito para trás. Mas é preciso para que esse vento novo nos abra as janelas. Nem seja para voltar a dizer "Adeus", mas outro e diferente.
Serviço e frete não tem cabimento no abstruso. Toda agente escreve sobre o amor e ninguém diz grande coisa sobre o mesmo. A Alexandra não fugiu à regra, certamente.
Estives-te de visita na minha alma?
ResponderEliminarNão sou digno de pisar solo sagrado.
EliminarComo devo ter um defeito qualquer que me faz pensar sempre no pema do Sá Carneiro quando vejo conjugado o verbo dispersar... concordo em absoluto. Obrigada, Impontual.
ResponderEliminarUm pouco mais de sol - e fora brasa..?
EliminarPaga depois, Tétisq.
Quase.
Eliminar... mas se não o amarmos preocupar-nos-á a sua serenidade?
ResponderEliminarEntão não será esse o requisito fundamental e mais importante?
Não serão os outros meros corolários?
Não me parece que seja serviço avulso ou sequer independente, com sorte (ou um bom advogado) é caso para conseguir provar fazer parte do quadro de efectivos, sendo essa preocupação pela serenidade genuína e bem fundamentada ;))
boa tarde, Sr Impontual
Efectivo com certeza. Isto não funciona a termo certo, não é?
Eliminar(Esta noite vamos ao cinema)
Efectivo se não se acomodarem ao lugar. Tomar por garantido é, parece-me, garantia de ineficiência (e até, em certa medida, de incompetência). Ainda acho que o mais acertado seria um contrato de, sei lá, três anos talvez, de renovações sucessivas ilimitadas, em que à data de renovação, numa mesa redonda, ou qualquer outra peça de mobília e forma geométrica, se daria conta da intenção de cada um. Não são necessárias invocações de justa causa para rescisão, apenas vontade pura, que me parece mais justo e necessário para o bom desempenho que o lugar requer.
EliminarQue lhe parece, sr Impontual?
Parece-me que a Olvido é uma mulher que gosta da forma seca, limpa, rectilínea, mas no fundo também abstracta que a palavra "Adeus" confere a todo um futuro imediato que se gera logo ali. Depois do "adeus", tudo pode ser diferente, tudo pode ser igual. É um presente sempre novo. O "adeus" não deixa promessas nem obrigações, nem expectativas, nem formas pensadas ou realidades por cumprir. É um lugar seguro, airoso, aconchegado.
EliminarE, quer acreditar que das coisas melhores que a vida nos dá é termos uma série ilimitada de coisas a que possamos dizer adeus. Portanto tudo é efectivo, tudo é evolutivo, tudo é uma lufada de vento...
É verdade que gosto muito da ideia do rectilíneo mas também aprendi já, curiosamente, que é o caminho mais tortuoso e não raras vezes o mais comprido. Do "Adeus" - por muito que possa ter de abstracto - devo dizer que é talvez uma necessidade minha de facto, de haver um "Adeus" e lidar com ele ( e não sou nada boa a lidar com ele). Prefiro isso, preciso disso, em alternativa a tudo continuar na mesma apenas porque o adeus existe, coexiste-nos, mas não é dito - concretizado. E por vezes não é dito porque há culpa, ou uma obrigação que se sente, ou apenas porque não se consegue arranjar uma justificação "justa". O que não me parece é que tudo possa ser igual depois dum "Adeus". Mas é verdade que o Adeus não deixa promessas nem obrigações, liberta-nos delas e com isso revela muitas verdades e descobre outras tantas faltas de verdade em muito que foi dito para trás. Mas é preciso para que esse vento novo nos abra as janelas. Nem seja para voltar a dizer "Adeus", mas outro e diferente.
EliminarImpontual, afinal amar é o mais importante.
ResponderEliminarFundamental, Isabel.
EliminarHaja serenidade.
Verdade.
ResponderEliminarAquilo que se faz por amor está sempre para lá de qualquer verdade.
EliminarSe não se amar, o que interessa a serenidade do seu espírito?
ResponderEliminaràs vezes importa pacificar o amor.
EliminarNão consigo compreender o que escreveste, de tão abstruso!
ResponderEliminarAmar, um serviço prestado???????
É que, para mim, ou se ama ou não se ama (e eu já escrevi sobre isto do amor, que não é aquilo dos parzinhos, trata-se de sentimento vasto).
Fretes: zero.
Ou seja: serviços, em modo pago/voluntariado.
ResponderEliminarServiço e frete não tem cabimento no abstruso.
EliminarToda agente escreve sobre o amor e ninguém diz grande coisa sobre o mesmo.
A Alexandra não fugiu à regra, certamente.
Fugi, sim, do 'amori', mas levei tempo (anos) a consegui-lo, no que toca aos parzinhos :)
EliminarE tenho dito cousas sobre o tema.
Bu!
Oh Mister Impontual afinal é sgente da polícia
ResponderEliminarBoa noite, estimado Mister Impontual
🙏
Sempre a zelar pela segurança dos outros. Pode baixar a guarda, Maria.
EliminarBom dia, agora.
Eheheheh
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