A tarde cai fria, o sol e as nuvens esmagam-se contra o rio. O olhar, as palavras interiores e a imaginação retorcem-se até criarem paisagens inóspitas, alamedas sombrias de densos arvoredos, bosques carregados de espinhos. Pouco a pouco vão ficando poucas coisas em que pousar os olhos. Entretanto chega a noite e consigo vem o desvelo. E logo: a dúvida. A culpa e os culpados. A responsabilidade e os irresponsáveis. Por último: a angustia. O áspero som do silêncio a perfurar o pensamento. O espectro a pairar sobre a cabeça.
O inverno há de passar. A pandemia também. Mesmo sem arco-íris, resistiremos.
ResponderEliminarNão está um bocadinho pessimista, senhor Impontual. Ponto de interrogação.
ResponderEliminarFaz um frio desgraçado, mas talvez a gente não morra deste vírus, talvez haja ainda um breve futuro com sol e sem medos, de conversas à solta e sem distância, de abraços e apertos de mão e beijos modulados a carinho e saudade. Quem sabe...
O outro dizia que prognósticos só no fim do jogo[risos]
ResponderEliminarBom entardecer, Impontual :)
Quem será que perdeu o jogo? Ou isto não tem nada a ver com futebol:)))
ResponderEliminar~CC~