Entrega-se com facilidade. Sente a tentação de cometer o irreparável, de transgredir o sacrossanto regulamento, de desafiar permanentemente a ordem estabelecida da sua vida. Adulto infantilizado, aterrorizado e ao mesmo tempo excitado pelas suas minúsculas ignomínias, sente-se agora, mais do que nunca, secretamente cúmplice de uns e de outros. No ar, suspensa, paira a erradicação do sacrilégio, o sentimento gratificante de não trair em vão. Tenta convencer-se de que tocarem-se ao de leve, acariciarem-se discretamente nos intervalos para café lá do reaberto escritório e uma lufada de sexo cru em sextas-feiras alternadas, onde pode gemer à vontade durante um par de horas e depois voltar a casa, constituem outros tantos sinais de libertação.
Ó Nelinho!
Palerma!
ResponderEliminarPalermas há muitos!
EliminarTenho aqui em casa um marido chamado José Manuel a quem a família mais vetusta apelida carinhosamente (?!) De... NELINHO ...
ResponderEliminar"Ó Nelinho!"
... a sério ?!...
Francamente.
Zezinho, estaria melhor? Embora seja igualmente prístino.
EliminarQuando o reencontrares, querido Man With a Chair, prega-lhe um valente par de estalos/ uma canelada certeira/ um murro no estômago/ uma joelhada no baixo ventre.
ResponderEliminarEm legítima defesa, obviamente :)
Lá estaremos, tod@s, para corroborá-la :D
Não estou para essa polarização. :)
Eliminar