Não vos acontece? Ver-vos num esquecimento e num desapego imprecisos e diáfanos. Alguém no vosso intimo, talvez vós próprios, esforça-se por se livrar de um fardo terrível e sentis que o seu esforço, as tentativas obstinadas anunciam o degelo, a Primavera. Ensurdecidos às vossas próprias vozes, assistis ao combate com a indiferença de uma pedra. "Pouco me interessa quem vencerá", dizeis de vós para vós mesmos. Mas, aos poucos, tomados por uma espécie de vertigem, começais a sentir simpatia pelo rebelde que vos habita e ajudais em pensamento esse rebelde que vos diz que nenhum destino ou imponderável tem o direito de esmagar uma mulher ou um homem vivos.
Não vos acontece? O Senhor Impontual, não se excluí.
**subtracted from the darkness, right here.
praticamente, todos os dias.
ResponderEliminarthat's life :) já cantava o sinatra
Querida flor, há uma música do Sinatra, que é "glad to be unhappy", que há alturas em que oiço três vezes seguidas. Depois passa-me e retrocedo para o "my way". É a vida!
EliminarTá boa?
Nunca fui 😋
EliminarAbsolutamente!
ResponderEliminarChamo-lhe (along with many other people) o lado anarquista :)
Assim em modo de Sempervirens :D
Querida, estimada e saudosa Alexandra.
EliminarGosto tanto desse seu lado anarquista: vive e deixa viver. Longa vida a ambos(aos que vivem e aos que deixam viver).
Já se pode dar abraços?
Senhor Impontual, não se esqueça que está a falar de um púlpito muito pouco púlpito, não é preciso usar a segunda pessoa do plural. Até me sinto na missa, caramba. E com véu. À antiga. Ou no programa do Hermann.
ResponderEliminarAmando-te, querido, estimado e saudoso Man With a Chair, um abraço tão, mas tão apertado, que teremos que corrigir em contexto hospitalar os danos nas costelas :)***********
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