Hoje não gosto de mim. E não sei se este momento é daqueles no qual o que não se diz tem tanta importância como o que se possa dizer. Se este silêncio tanto pode significar uma viagem reflexiva em busca da linha de sombra onde as dúvidas habitam, ou se pelas mesmas razões, é um périplo à procura do esquecimento, uma esperança minuciosa de que as certezas vão perdendo paulatinamente a razão de ser e sejam substituídas, como se tratasse de um sonho, pela paragem do tempo.
Seja como for, não gosto de mim assim. Até lá vou jogar à bola com o cão de pêlo pardo. Bora Fiodor... bora.
Seja como for, não gosto de mim assim. Até lá vou jogar à bola com o cão de pêlo pardo. Bora Fiodor... bora.