Ela, de barriga para cima, abria o compasso das suas extremidades e segurava-o pelo pescoço. Gozosa. Suspirante. Puxava-o. Abraçava-o. Ardia. Mordia-o. Batia-lhe. Afundava-o no seu baixo ventre. Era ali que o queria. Tinha-o.
Ele nadava entre as suas ancas e movia a cintura para se encaixar na abóbada daquela caverna selvagem, sua. Possuía-a com religiosidade e avidez como se a noite fosse uma miragem e aquela cama uma tábua de salvação. Procurava profundidade, concentrado no domínio. Aquele corpo era a sua toca. Ela mordia os lábios enquanto ele a desenroscava por dentro e lhe espalhava nas coxas uma sementeira de beijos adocicados.
Gostei muito desta imagem "desconcertante".
ResponderEliminarBelo texto, Impontual.
Boa noite.
Obrigado, Sandra Louçano.
EliminarAutch!
ResponderEliminarAutch!!??
EliminarAs coisas intensas quase doem... :)
EliminarUma pedra em bruto esta. Gostei
ResponderEliminar... duas pedras; das quais chispam faíscas.
EliminarObrigado,GMaria