Assim que deitei os pés ao primeiro degrau do hostal já sabia ao que vinha, tinha a ideia exacta do que desejava. Neste momento, um pouco de descanso, um breve instante subtraído à cadência dos dias, uma lufada de sexo carinho à toa, uma ou outra grosseria de alcova, uma parcela do tempo presente, um apego à trama lassa da existência, qualquer coisa de instintivo. Mas sem ignorar que depois continuaria tudo como antes. Que continuaríamos como sempre fomos: existências errantes como almas penadas pelos corredores das horas. Ali na margem das pessoas sem história.
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Sobremesa? Não, obrigado. Café e medronho, por favor.
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Sobremesa? Não, obrigado. Café e medronho, por favor.
É uma hospedaria cheia de surpresas boas, como as pessoas que a habitam. :)
ResponderEliminarBeijos, caro Impontual :)
Gente muito boa. Comida fraca. É só rabanetes com redução de vinho rosé...
EliminarBeijo, Maria :)
Ei, preferias nabos e um sumol? :p
EliminarSem sobremesa não me parece nada bem. :))
ResponderEliminarCafé e medronho Ava+ Pain? :)
EliminarTudo muito correcto, e também eu sou adepta de café e medronho (o primeiro, até às 18h00, máx., mas trata-se de um almoço), nada de sobremesas.
ResponderEliminarNa margem das pessoas sem história não se come sobremesa. :)
EliminarCafé e medronho, agrada-me!
ResponderEliminarDepois fui parar às pataniscas com arroz de tomate...
Quem precisa de sobremesa?
Valem os momentos.
Beijo