segunda-feira, 6 de junho de 2016

Contrastes.


Visto há duas semanas em São Paulo no átrio de um prédio junto aos elevadores.

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“Estimado hóspede caso se encontre numa das quatro situações abaixo indicadas, queira fazer o favor de não prosseguir com a sua reserva, ou de a cancelar caso a mesma já tenha sido concretizada, sob pena de ser vedada a Vossa admissão às instalações: Adeptos de futebol; Frequentadores/adeptos de festivais de música de verão; Gays e lésbicas; Consumidores de estupefacientes e/ou quaisquer substâncias psicotrópicas”, lê-se na alínea correspondente à “política de cancelamento e condições de venda”.

Lido no site de uma unidade hoteleira de Portugal.

11 comentários:

  1. E dizem que a mente humana está a evoluir. Uma autêntica vergonha. Gente pequena.

    Fico revoltada com estas coisas. Ainda me dizem que sou doente, pois então, sou doente com muito gosto. Enfim.

    Deixo-te um abraço, Impontual. :)

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    1. Não sou doente. Mas já ouvi isso algumas vezes, sim. O que eu quero dizer é que pouco me importa o que essas pessoas pensam. Continuo a ser eu.

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    2. Castiel, estou como diz o outro: "triste época esta..."

      Agora, um beijo.

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  2. Será que também está vedada a entrada da alma(s) que escreveu o texto luso?

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    1. Carla, tanto quanto consegui perceber o gerente da unidade hoteleira afirma peremptoriamente que, " as nossas condições de admissão são estas e estamos convictos que as mesmas são uma mais valia nos nossos serviços prestados aos clientes". Ao estilo: quem não estiver bem que se ponha"

      ( tem alma)
      :)

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  3. Impontual, a estupidez em todo o seu esplendor.
    Sim, estupidez.
    Pois, o que lá consta não passa de uma provocaçãozita sem qualquer expressão prática.
    Explico: quando faço reserva de alojamento, o que sucede com alguma frequência, não digo o que vou fazer, se vou à bola, o nome das substâncias que consumo e se faço sexo com gajas ou com gajos ou com ambos.
    Dá para responder conforme se quiser, mais que não seja para moer a cachimónia dos fulanos.
    É assim: enquanto efeito prático, que não tem nenhum para quem tem miolos, isto não me aquece nem me arrefece; zero. Mas caso me fosse apresentada tal listagem, fazia queixa às entidades competentes.
    E não será uma tirada de marketing? É que se não fosse isto talvez aquela unidade hoteleira não fosse falada.
    Boa semana!

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    1. Isabel, não direi estúpido, mas considerar um manifesto de intenções/ vulgo condições gerais de admissão daquela natureza algo sem qualquer expressão prática é no mínimo muito condescendente.

      Obrigado. Boa semana. :)

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    2. Impontual, não creio haver qualquer condescendência, uma vez que disse e reafirmo que se fosse confrontada com tal lista de exigências apresentava queixa. E isso poderia ter impacto - certamente que teria porque há várias entidades a quem recorrer -, mas não inviabiliza a que se fique no hotel e que os hóspedes façam o que entendam (dentro da lei, obviamente), sem a corja perceber.
      Continuo a dizer que me parece uma tirada de marketing. Má, obviamente.

      Se não me expliquei convenientemente, quero deixar claro que, tanto no primeiro comentário como agora, não disse que concordava ou que me identificava com aquele procedimento. Pelo contrário.
      A questão é que não me intimidavam nem um pouco, não abriria o meu jogo (no sentido de dizer o que faço) e depois faria queixa. "Cheira-me" a que sem alarido e eventualmente ficando lá, podia-se perceber mais do inusitado.
      Há aí conivências estranhas... A ´casa´não é inspeccionada, não são averiguadas as condições...?

      Quero também fazer notar que acho muito pertinente trazeres aqui este assunto.

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  4. Ou seja, este hotel nunca aceitaria a reserva de José Mourinho, Cristiano Ronaldo ou mesmo de JJ (que para além de profissionais de futebol, são adeptos do desporto rei).
    Pior, só mesmo se fosse Sir Elton John! Que como toda a gente sabe para além de músico é gay.
    Às vezes sinto grande vergonha de gente tão pequenininha.

    Boa tarde, Impontual.

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