segunda-feira, 11 de junho de 2018

Com cumprimentos ao Cão Grande


Nestes tempos em que o existencialismo anacrónico ousa pisar o terreno do romantismo desacreditado, Fiódor - o cão de pêlo pardo - não acredita no amor convencional, mas também ainda não encontrou um substituto para esse sentimento. É a metafísica paradoxal. Deixa, porém, um aviso intemporal:  cuidado com os subterrâneos dos desejos, que as suas janelas estão sempre escancaradas.

4 comentários:

  1. Que se pise, com firmeza e segurança, o terreno do romantismo. Há que voltar a acreditar no amor, no sonho, quer ele comande ou descomande a vida. O Fiódor que não seja tão descrente, ora!

    Quando ao Cão Grande - do qual também já ouvi falar - não me parece que acredite na autenticidade desse passaroco...:)

    Tenha um bom dia, Impontual.

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    1. Janita, pode acreditar na ontologia do agapornis.
      Palavra so Senhor.

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    2. Ah...agora compreendi tudo!
      Esses agapornis são uns namoradeiros inveterados. Este, parece o do Impontual.

      https://www.youtube.com/watch?v=THlHfFCtmqI

      A princípio, pensei que fosse um passarinho de brincar...:)

      O Senhor Impontual nunca mente.

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  2. Fiodor, por mais faro canino que tenha, não encontra aquilo que não existe.
    Quem nos dera a todos que esse sucedâneo existisse.

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