... começa com um fervilhar de rins ao inicio da tarde, uma substância amorfa que se instala nas entranhas como um incómodo parasita, um veneno adocicado que tem a cor opaca do vazio e a espessura remota da névoa, um desejo inconsciente que embriaga a lucidez, uma chama, um acorde indefinido, uma sonolência mais pesada, a repulsa e simultaneamente a fascinação. Um teclado, uma tentação, uns gatafunhos e a pergunta sacramental. Um suspiro, uma fraqueza. Só espero que não me levem à risca.
Ninguém te levará à risca, se a ignorares.
ResponderEliminarOlha bem o horizonte: não está lá, não existe, só uma névoa ténue e benfazeja, volteando até desaparecer lá no detrás do horizonte :)
é o que me aflige. a risca. ser levado à risca. :)
Eliminaro teu sentido de humor também contém algo de embriagante, mas o 'copo' e o seu conteúdo são tudo menos lineares (como a risca :)
EliminarEis os cerne (da questão) Alexandra.
EliminarA risca é muito larga. Cheia de indefinições, cheia de imprecisões, cheia de incompreensões - que é daquilo sou/somos (riscar o que não interessar) feitos. Uma aflição. :)
... precisamente aquilo com que melhor sei idar: indefinições, imprecisões, incompreensões, aflições :D
Eliminarass:
alexandra jones
(sem chicote :)
petite correcção óbvia: lidar.
EliminarNem à risca nem à rasca...Começo a não levar o Impontual a sério, de jeito nenhum...
ResponderEliminar:)
Sou-lhe muito grato por isso, Janita.
EliminarAceita um abraço?
Claro que aceito, Impontual!
Eliminar:)
Boa tarde:- Imbróglios de sentimentos.
ResponderEliminar.
* Geladas lágrimas de silêncio. *
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Abraço apertado em elos poéticos..
Que é isto se não um imbróglio?
EliminarPor isso tiro férias em Setembro...
ResponderEliminarDisseram-me há bocado que este ano... a perturbação afectiva sazonal só vem lá para Outubro. Não estou a perceber...!
EliminarEste ano anda tudo atrasado. Primeiro o Verão agora a perturbação afectiva sazonal... é do aquecimento global!
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