terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Método indutivo

Quem ousa defender este ultraje à condição humana?. Quem, alguma vez, vai resgatar, pela palavra, pelos actos ou pelo silêncio, esta infâmia e esta vergonha? Isto é a eterna imoralidade da História. História essa que só pode ser escrita pelos viventes - mas viventes de quê?, de que despojos?, de que charneira? Pois se a indignação for coincidente com o testemunho, aponte-se a responsabilidade a um sistema que, para garantir os seus privilégios, estimula e cumplicia-se com um repugnante mecanismo repressivo organizado, que mais não faz que estigmatizar. Uma máquina de bestialização articulada em nome de da igualdade e, alegadamente, contra a discriminação. Haja bom senso. E já agora bom censo.

4 comentários:

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    1. Refiro-me a isto: https://www.publico.pt/2019/02/18/sociedade/noticia/psp-criticada-usar-etnias-avaliacao-grau-risco-zonas-urbanas-sensiveis-1862439
      , o que não é pouco, diga-se.

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  2. Que se julguem as pessoas pelas suas acções e não pela cor da pele ou condição social. Aprovo, sem necessidade de censo, assim como reprovo quem reprova a ida do PR ao bairro da 'Jamaica'. Haja coerência e bom-senso...sem necessitar explicações, como aconteceu com Marcelo. Haja vergonha, que se questione e julgue a corrupção dentro das forças de segurança pública.

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    1. A conotação e consequente generalização quando tem como principio a etnia é sempre reprovável. Os problemas sociais envolve as pessoas e não raças.

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