A rapariga da loja de conveniência onde me abasteço de manhã é uma rapariga de uma simplicidade absoluta. Não verdadeiramente bela. O rosto não chama particularmente a atenção. Mas, olhando de mais perto, damo-nos conta de que há qualquer coisa na sua silhueta, no seu modo de andar, no rubor das suas faces, no seu sorriso também, que é mais próprio da adolescência. A rapariga da loja de conveniência é uma mulher-menina. Tenho ocasião de observar as suas mãos longas: são finas e longas. Uma rapariga de mãos finas e longas. E manchas de rubor nas faces. Usa roupas informes e lenços intermináveis que lhe ficam bem na tez fresca e rosada. Os seus olhos brilham. No entanto não sinto desejo por ela. Já não desejo tudo o que vejo.
Maturidade...
ResponderEliminarDesejar não é "pecado"...
ResponderEliminarCobiçar... SIM !
Entretanto, fui OUVIR e recordar...
Falta-lhe (a ela) usar mini-saia ( digo eu...)
ResponderEliminar.
Deixando cumprimentos
Às vezes, o melhor de tudo é olhar...
ResponderEliminarCá para mim é tudo ao contrário do que diz. O Sr. Impontual não pode é ver um rabo de saia. :))
ResponderEliminarDeve ser da lua
ResponderEliminar:)
Um resto de bom dia, Mister Impontual
O que não será mau de todo, digo eu[risos]
ResponderEliminarTarde boa, Impontual
Calculo que agora o Sr.Impontual se sinta melhor, é uma boa evolução na relação com as mulheres:)
ResponderEliminar~CC~