Desde a bactéria à reprodução sexuada o vivente não cessou de se diversificar, de se adaptar, reagiu ao granizo, à geada, ao diluvio, inventou códigos para comunicar, barcos e outros meios para viajar, pilhou a natureza, oprimiu os animais até os reduzir à escravidão em massa nos recintos onde os cria em série, conquistou as florestas e os oceanos, inventou satélites que num ápice fazem as suas melhores imagens correr o mundo, mas sem jamais conseguir ficar em paz com o seu único desejo. O desejo de ser amado da maneira que quer ser amado e não do modo como os outros o podem amar.
O vazio perturbará o seu espírito, o seu coração e o seu corpo até aos confins do tempos.
Para sempre é muito tempo.
ResponderEliminartemos de aprender a viver com a elasticidade do tempo.
EliminarAcho que ainda sou do tempo da "elasticidade do tempo". :)
EliminarA Luísa é. .)
EliminarE eu também :)
EliminarComo o entendo, caro Impontual...
ResponderEliminarnão é fácil, Janita.
EliminarTendo a pensar que quer ser amado do mesmo modo predador e absolutista como se relacionou com a natureza, ou seja, sem o poder que lhe dá a contemplação, o deixar-se levar, o entregar-se.
ResponderEliminar~CC~
quer ser amado como quer. e isso nem sempre acontece, porque quem o ama, ama como pode.
EliminarO ser humano, não o Sr.Impontual, que fique claro:)
ResponderEliminar~CC~
O Senhor Impontual às vezes não é amado como quer. E pior, às vezes não ama como quer. Ama como pode.
Eliminar(ficou claro, CC)
Muito claro:)
EliminarMas ainda assim: que condicionamento é esse que nos impede de amar como queremos? Do outro não sei, mas de nós, o que nos impede? O que é isso de amar como se pode?
~CC~
Creio que a "incompletude" responderá às duas questões.
Eliminar(A CC é dos meus. Não pára de se questionar.)
:)
Profecia sinistra.... mas isso de ser amado como queríamos é verdade!!!
ResponderEliminarA verdadeira desgraça é, em virtude disso, não se saber que se é amado.
EliminarCaro Impontual;
ResponderEliminarQuem dá o que tem, a mais não é obrigado.
Portanto, se ama como pode não pode ser amado como quer, tendo como princípio o estado de insatisfação do ser. Logo o amor é volátil.
Assim sendo, o momento dentro do tempo poder-se-á nao compadecer com a elasticidade do tempo, que per si tece empatia pelo tempo da espera, logo tempo (ultta)passado.
Resumindo e baralhando, não sei o que lhe diga!
Nem sempre a busca é um tempo mais sensato que a espera. :)
EliminarLá diz o ditado
ResponderEliminar"quem me quer não quero eu quem eu quero não me quer a mim"
É assim, estimado Senhor Impontual?
Digamos que ambos têm necessidade de algo que lhes aligeire o fardo. Isto para citar Kundera. O que muito me apraz.
EliminarA isso se chama egoísmo, caro Impontual
ResponderEliminarBeijo entre uns pingos de chuva
Duplicado.
EliminarAbraço
...a não ser que um dia descubra que se pode amar a sí próprio e assim tornar-se auto-suficiente e mais capaz ainda de amar os outros, porque está em páz!
ResponderEliminarFortíssimo abraço
Não há Não há auto-suficiente que não precise de mais um afago.
EliminarMeu caro, que prazer revê-lo.
Um abraço
Quando chegamos a saber como queremos ser amados, isso é um reconhecimento ou uma descoberta?
ResponderEliminarÀs vezes acho que pensamos durante muito tempo que queremos ser amados de uma certa forma, mas depois essa não nos preenche como esperávamos. Por outro lado, pode na vida acontecer-nos sentirmo-nos amados exactamente como precisávamos. E não era o que queríamos. E se calhar, nem éramos amados.
Boa noite, Impontual :)