Diz-me, muito convicta, que se a vida é um rio, então não é de estranhar que só nos apercebamos das mudanças que nela ocorrem quando já estamos perdidos no mais sombrio dos mares. Um dia acordamos e nada, em nosso redor, nos é familiar. Nem mesmo o nosso próprio rosto. Diz-me ainda que o seu nome já significou filha, neta, irmã, amiga, amada, mãe. Agora estas palavras querem dizer apenas aquilo que as suas letras compõem: uns rabiscos de luzes cadentes no céu nocturno.
Está numa situação que nunca imaginou que fosse possível. É uma pessoa que nunca sonhou ser. Um esquisso impreciso, porém. E é assim, um corpo e uma alma em fuga. Queimem-me, afoguem-me, mintam-me. Continuarei a ser quem sou. Sorrindo a tudo e a todos.
São as tais imprecisões que não podemos suster ou precisar. Pelo que o melhor é deixar-se ir ao sabor da corrente. Sorrindo sempre!
ResponderEliminarBoa noite, Impontual.
A experiência no tempo e as medalhas dos cabelos brancos vão paulatinamente imprimindo sorrisos, mesmo quando há tempestade no mar.
ResponderEliminarGostei de ler.
Bom resto de semana, Impontual.
"uns rabiscos de luzes cadentes no céu nocturno" - até parece uma coisa bonita para se ser:) Por isso não percebi se a Sandra é agora mais ou menos feliz que antes.
ResponderEliminar~CC~
--- e já é tanto
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