Quantas e quantas vezes lhe dei forma nas minhas viagens e pensamentos. Ele vive na minha alma. Criei-o ao enredar os factos, as paisagens e os desconhecidos que me rodeiam e não pela força das minhas mãos. Foram muitas as manhãs e inúmeros os crepúsculos em que contemplei uma outra argila transformada nesse mesmo esplendor.
Onde começará, onde acabará o deslumbramento? Não sei.
Por agora tenho de voltar à narrativa real. Mas o caderno espera-me constantemente sobre uma mesa num alpendre voltado para um mundo empedernido.
Que beleza...esse caderno à sua espera:)
ResponderEliminar~CC~
Muito poucas vezes experimentei um verdadeiro deslumbramento.
ResponderEliminarAgora lembro-me de dois:
1 - ver o deserto em Israel - na minha cabeça tinha pré-concebido um deserto de dunas, e deparar-me com as montanhas foi esplendoroso.
2 - Não vou contar! ;)