Jamais falta à visita privada que ele solicita mensalmente. Como sempre, permite que ele, por trás, se derrame dentro de si com urgência cerrada. A ela o orgasmo só lhe vem mais tarde, quando à saída o pesado bater de cada uma das portas gradeadas ressoa em homenagem à sua dupla liberdade.
Entretanto surgiu a emenda.
Entretanto surgiu a emenda.
Que mundo é este em que vivemos? :(
ResponderEliminarluisa, é um mundo entretido em festas alegres e... jazz.
Eliminardará graças por ele estar preso. só tem que o suportar de seis em seis meses...
ResponderEliminarIsso era até agora. Com a nova emenda já não será assim.
Eliminarhttps://www.publico.pt/2017/02/07/mundo/noticia/putin-promulga-lei-que-despenaliza-violencia-domestica-na-russia-1761180
isso é o putin a defender a privacidade da família. só boas intenções, as dele.
EliminarPois claro! Se de um lado chove do outro faz vento. Que é o mesmo que dizer: Benito Putin ou Adolf Trump, qual deles o mais burro.
EliminarBurro! Eu disse burro? Não há palavra como esta para se vociferar. Que sonoridade!
(exaltou-se, Impontual...)
Eliminar(com toda a razão, claro)
Exacerbei-me, que é diferente mas pouco. :)
Eliminarmas na verdade, é o que eles alegam. defender a privacidade da família. o agressor (não li o artigo do público mas acho que é assim) pode agredir apenas uma vez por ano (desculpe-me a ironia), senão será penalizado.
Eliminarmas diga-me, e por cá? primeiro têm que nos bater e marcar, depois temos protecção, ou não...
tenha uma boa tarde :)
Por cá não se penaliza logo não se emenda. O silêncio ainda continua a ser o maior aliado do agressor. Logo, também se trabalha na edificação do lar.
EliminarUns burros é o que lhe digo, minha cara Ana.
Por cá penaliza-se e muito. Porém, talvez seja necessário investir muito mais na sensibilização da vítima que, demasiadas vezes, parece achar tudo muito normal.
EliminarCapitã Cuca, se se penaliza muito então penaliza-se mal, pois estatisticamente em 2016 apenas 14% dos processos por violência doméstica resultaram numa condenação. E destes 14% apenas 10% foram parar à prisão efectiva. E isso só por si suscita muitos perigos para a vitima que depois teme o acréscimo de represálias.
EliminarSinceramemte, parece estar tudo mal.
sinceramente*
EliminarAinda não há dados sobre 2016, esses devem ser os do observatório que foram divulgados em 2015 e referem-se a 2014.
EliminarDe qualquer forma, há que considerar o seguinte:
Em primeiro lugar, nos casos em que não houve condenação não me parece correto dizer-se que havia violência doméstica. Quando muito, havia uma queixa que foi tratada como tal. Em segundo lugar, nem tudo o que são agressões entre casais é violência doméstica, sendo que os casos em que os arguidos são condenados por outros crimes (injúria, ameaça, ofensa, etc) não entram para as estatísticas como condenação, embora, de facto tenha existido (embora por outro crime); em quarto lugar há inúmeras sentenças que não são comunicadas ao observatório e nunca entram para as estatísticas, e haverá ainda que considerar o elevado número de denúncias falsas, relacionadas com situações de litígio na separação e os muitos casos em que as vítimas se calam impedindo a condenação.
Só pretendo com isto dizer que esses 14% não significam aquilo que à primeira vista parece.
Só quis com tudo o que escrevi até agora dizer que os números da violência contra as mulheres são de tal modo impressionantes que a sensação que fica é que, a cada ano que passa, pouco se fez. Os números são inequívocos e parece-me que irão continuar a sê-lo. Não posso, por isso, concordar quando me diz que em Portugal de penaliza muito.
EliminarNão me interprete mal. Aquilo que ando há vários anos a pregar é que este assunto não se resolve só com a penalização. Coloca-se demasiada ênfase na criminalização e muito pouca na educação. Daí ter dito que se penaliza o suficiente. As penas são adequadas.
Eliminara idade média, é que era a idade das trevas...
ResponderEliminarboa noite, Impontual.
O problema agora é que tem-se medo da luz.
EliminarBom dia, Mia
Convém manter alguma serenidade. Se as notícias sobre a atividade legislativa russa forem do mesmo nível das que se lêem sobre a portuguesa, haverá aí muito cinzento pelo meio.
ResponderEliminarA coisa não é fácil ´
ResponderEliminarnem para os ratos
nem para a montanha que os patiu
O problema é que a montanha continua a parir ratos todos os dias.
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