No regresso da casa de banho parei à entrada do quarto de dormir, cuja porta tinha empurrado com o pé. Olhava-a. Subindo enviesado ao longo da virilha e deixando uma perna destapada, o lençol parava a meia altura dos seus seios. A outra perna, dobrada, servia de prateleira sobre a qual estava colocado o livro de Borges "O Aleph", aberto no capitulo "O imortal". Ela chupava uma caneta banhada a prata com as iniciais "JM" gravadas. Mantinha o velho hábito de sublinhar tudo.
E que ninguém acorde quem, no sono, parte à procura da cidade onde moram os imortais!
ResponderEliminarIndissociáveis, livro e caneta.
ResponderEliminarCredo Mister Impontual
ResponderEliminarCom um briol destes nesse preparo ;)
Bom fim de semana, Mister
😀