terça-feira, 4 de abril de 2017

Vou mas é passear o cão de pêlo pardo

Já não tenho tempo, nem olhos, nem ouvidos para a cacofonia politica - nacional e internacional -, essa solene e glacial farsa. Discursos, ameaças, policias, reclusos, ex-reclusos, ministérios públicos, juízes e advogados, coros festivos, e coros plangentes, bombistas e os jogos de artificio, actores, imitadores de outros actores de tribunas maiores, as encenações ambiciosas e os truques, os troféus e o terror do circo quotidiano. Já não tenho nem tempo, nem olhos, nem ouvidos para semelhante comédia tragédia.
Bora Fiódor... bora.

7 comentários:

  1. Respostas
    1. ana, por todos os deuses, não me meta o cão nesta trapalhada.

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  2. Eu sabia que havia outra razão para ter arranjado uma cadelita (o pêlo não é pardo, é pintalgado, mas também serve parece-me)... ;)

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  3. Não fora o título e seria levada a pensar que levaria o escritor russo, debaixo do braço ( o livro, entenda-se ) para a sombrinha de um banco de jardim. Longe de toda a balbúrdia, que não agrada nem ao mais tolerante cidadão, descansaria os olhos e os ouvidos, sem sobressaltos, mas enganei-me, Impontual. Ninguém acerta sempre, né?...
    ...Fiódor???

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  4. Eu cá vou pedalar e esqueço-me de tudo :)

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