terça-feira, 23 de maio de 2017

Mestrados e doutoramentos

O problema é que as pessoas, abnegadas que são, julgam que o amor se aprende da mesma forma que aprenderam o teorema de Pitágoras, a teoria da relatividade, as leis da termodinâmica e da conservação das massas, os movimentos da bolsa de valores e outras teorias sobre o estado do mundo. E por isso vivem intrigadas por esse rio grande - que é o amor - que parece inundar o universo, mas que não as irriga a elas. 

13 comentários:

  1. True Story!

    E muitas ficam absolutamente surpreendidas quando descobrem que não há formulas e não têm, por isso, a menor ideia de como processar o sentimento de forma racional...

    Não percebem que o Amor é um rio, que lutar contra a ele só nos faz ficar mal, mas que se nos deixarmos ir, carregados pela corrente, nos deixará, sem esforço, num qualquer recanto ou pequena praia...

    Abraço :)

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  2. Ah... mas até os rios se podem estudar para melhor entender as suas dinâmicas e saber como navegá-los. :)

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    1. É não esquecer a tábua de levar estrelas, luisa. :)

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    1. E preciso levantar as comportas para a água passar. Sabe disso, Impontual

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  4. ainda falta abrir uma universidade com um curso de amor... e lentes para para as cadeiras, e quais as cadeiras...

    e se partilharmos o teu texto ao mundo, explicando que a coisa, o amor, é para viver e não para empinar?

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  5. Já houve quem tentasse...por exemplo, Francesco Alberoni com o "Enamoramento e amor", uma tese com fundo sociológico sobre o assunto. Como não estudar o tema mais interessante de todos?
    ~CC~

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    1. Talvez por ser uma matéria multidisciplinar. .)

      Bom dia, CC.

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  6. Já estive menos convencida que o amor, de facto, é coisa que se aprende com o método de aprendizagem do teorema de Pitágoras.

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    1. O comprimento dos lados é sem duvida de capital importância.

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