Da moleza da tarde
... e daquele encontro entre os corpos elevar-se-iam os odores frutados da vida. Salpicos de suco lubrificariam todos os (últimos) orifícios. Com os dentes morderia cada vinco da sua pele de carne crua. Enterrar-me-ia até ao fundo, escavando a sepultura que haveria de me conduzir às portas da perdição. E uma vez percorrido todo o caminho, afundar-me-ia no abismo untuoso onde tantos outros, antes, quiseram perecer. E no fim, bastaria que se apagasse um ou outro fio de memória.
conserve a memória.
ResponderEliminarEm não se impondo dar lugar à amnésia necessária para seguir caminho, fá-lo-ei. .)
EliminarA moleza da tarde ei uma desgracêra :-))
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