Funda, silenciosa, extensa e dinâmica, a tristeza umas vezes é presente outras já é passado. Hoje é cinza; ar turvo e poderoso, penetrado por densas partículas de fumo, estilhaços imaginários de fogo que furam a pele. Presente habitado por sombras, buraco que se afana no vazio. Hóspede indesejado que fomenta a impotência. Pesado tremor de incompletude, forte pontada no âmago. A memória não a conhece, mas recalca-a, depois tenta apaga-la. É nessa viagem, a demanda dos que sabem o que é a tristeza, que hesito desesperadamente em embarcar. Porém, hoje preciso ficar triste. Deixo-me na tristeza. Amanhã, vou ver se não.
Já sabem que a causa foi a trovoada? É que neste emaranhado de notícias e diz que disse, ainda não sabiam hoje à tarde.
ResponderEliminarQuanto à tristeza, ela vai dissipar-se como o fumo, lentamente, vindo uma vez ou outra à memória, até que outro acontecimento lhe tome o lugar. No fundo, o mal foi para quem caiu.
Hoje, já é amanhã?
ResponderEliminarObrigada, Impontual!!
Hoje já é amanhã. Obrigado, Janita.
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