Mas... quem é afinal o artífice desse andaime periclitante? Quem montou as travessas e os parafusos, as polias e as pranchas sobre as quais dançamos, como cegos às apalpadelas, persuadidos de que somos livres e conquistadores?
Pode chamar-lhe o que quiser, o Diabo, Deus, o dono do Universo ou simplesmente o vazio. A culpa também pode ser de "quem cá anda". Tão simples quanto isso :)
Nós mesmos. Se não fomos nós, então não existe livre arbítrio! A questão é se queremos assumir a responsabilidade por ter montado o andaime ou não...
Já eu, que não acredito muito no livre arbítrio e acho a liberdade uma falsa utopia (como todas o são), ainda assim não descarto a minha quota parte de responsabilidade pela montagem do andaime...
A maioria acredita que escolhemos o nosso caminho. Por outro lado, e porque não quer assumir a sua quota de responsabilidade na construção do andaime, quer-se fazer acreditar numa combinação de destino e livre-arbítrio. Culpando o destino sempre que as coisas não correm...
Ah, Impontual...encheu-me a alma. Também acredito que sim. Pode é acontecer esse que 'alguém' ainda não tenha cruzado o nosso caminho...ou cruzou e não nos viu. Numa qualquer encruzilhada da vida, cada um escolheu um caminho diferente. O resto, é subjacente...Se o andaime cair, cai tudo, caem ambos! Acreditando nisso, sou feliz. E não é isso que importa?... :)
Hmm... Impontual, não sei se acredito nisso. Parece-me daquelas ilusões largamente difundidas que nos acalentam o espírito em noites frias. É como a cenoura à frente do burro, serve de motivação para andar para a frente, mesmo que ela nunca seja apanhada.
Lá está, outro mito urbano! :D (e atenção que eu já ultrapassei o preconceito de ir sentar para o relvado ler um livro e não me sentir uma vagabunda sem-abrigo).
O amor da nossa vida deveria ser nós mesmos embora, para mim, há dias em que é um amor (muito) difícil. Quanto a sermos livres não sigo muito essa cataquese - decidimos antes de ganharmos consciência da decisão. O resto é acaso, aleatoriedade. Não deixa de ser maravilhoso, por vezes. Boa noite, Impontual. Um abraço.
às vezes acho que foi o Chico Buarque que depois de erguer os andaimes
'Subiu a construção como se fosse máquina Ergueu no patamar quatro paredes sólidas Tijolo com tijolo num desenho mágico Seus olhos embotados de cimento e lágrima (...)
O amor DA vida de alguém, deverá ser apenas por nós mesmos, para que depois consigamos ser o amor NA vida de alguém.
ResponderEliminarDigo eu, porque assim penso
Boa tarde Sô Impontual
Isso assim, noname, é quase uma questão de DNA. :)
EliminarBoa tarde, como vai?
Parece que sim, há quem defenda que que o amor, tal como a maldade, estão por lá em maior ou menor quantidade.
EliminarEstou bem, grata :-)
A maldade só tem uma molécula. :)
EliminarAhahahahah.
EliminarMas deve ser muito grande, às vezes :-)
Eu acho que essa pessoa é sádica.
ResponderEliminar:)
Mas qual delas, JI. Qual delas? :)
EliminarPode chamar-lhe o que quiser, o Diabo, Deus, o dono do Universo ou simplesmente o vazio. A culpa também pode ser de "quem cá anda". Tão simples quanto isso
ResponderEliminar:)
Não quero acreditar nessa correlação tão próxima entre o sadismo e o masoquismo. :)
EliminarKkk Apenas acredito no amor que tenho por mim própria :))~
ResponderEliminarHoje:- Amanhecer inquietado
-
Bjos
Votos de uma Feliz Quinta-Feira.
Larissa, tem de tratar dessa inquietação, desse repúdio da ilusão. :)
Eliminarhumm... isso a mim parece-me publicidade para lá de enganosa... e pior, não há onde, ou a quem, reclamar.
ResponderEliminarQuerida Olvido, não insista nisso de não haver mulheres como aquela que a Olvido queria ser. Está bem?
EliminarPorque também não tem onde reclamar da minha insistência, será?
EliminarOu porque conhece alguma e eu não? ;)))
Nós mesmos. Se não fomos nós, então não existe livre arbítrio! A questão é se queremos assumir a responsabilidade por ter montado o andaime ou não...
ResponderEliminarJá eu, que não acredito muito no livre arbítrio e acho a liberdade uma falsa utopia (como todas o são), ainda assim não descarto a minha quota parte de responsabilidade pela montagem do andaime...
:)
A maioria acredita que escolhemos o nosso caminho. Por outro lado, e porque não quer assumir a sua quota de responsabilidade na construção do andaime, quer-se fazer acreditar numa combinação de destino e livre-arbítrio. Culpando o destino sempre que as coisas não correm...
Eliminar.)
Ah, Impontual...encheu-me a alma. Também acredito que sim.
ResponderEliminarPode é acontecer esse que 'alguém' ainda não tenha cruzado o nosso caminho...ou cruzou e não nos viu. Numa qualquer encruzilhada da vida, cada um escolheu um caminho diferente. O resto, é subjacente...Se o andaime cair, cai tudo, caem ambos! Acreditando nisso, sou feliz. E não é isso que importa?... :)
* pode acontecer que esse alguém...assim é que é!! :)
EliminarÉ isso que importa, Janita. Como pode ser alegre o tempo da espera! :)
EliminarImensamente alegre, Impontual. Sobretudo se ocuparmos o tempo a fazer coisas de que gostamos e que requerem, igualmente, a nossa entrega e paixão. :)
EliminarBoa noite, Impontual.
Hmm... Impontual, não sei se acredito nisso. Parece-me daquelas ilusões largamente difundidas que nos acalentam o espírito em noites frias. É como a cenoura à frente do burro, serve de motivação para andar para a frente, mesmo que ela nunca seja apanhada.
ResponderEliminarÀs vezes ponho-me a pensar o quão fácil há-de ser ser feliz nos relvados do Buggarten. :)
EliminarLá está, outro mito urbano! :D (e atenção que eu já ultrapassei o preconceito de ir sentar para o relvado ler um livro e não me sentir uma vagabunda sem-abrigo).
EliminarO Amor, esse afeto não é terreno, meu caro.
ResponderEliminarTudo o resto é mito e manobras de diversão.
Maria flor,
EliminarEstá a dizer-me que o amor é terreno que não se pisa?
Quero dizer que esse Terreno é indevidamente pisado e não bem fertilizado e cuidado.
EliminarO Amor assim como a Terra providencia sempre na mesma medida.
eu acho que somos nós que fazemos essa construção...palpita-me...
ResponderEliminarana, não quer desenvolver esse "palpite"?
Eliminaré o karma, Impontual. basicamente...
EliminarO amor da nossa vida deveria ser nós mesmos embora, para mim, há dias em que é um amor (muito) difícil.
ResponderEliminarQuanto a sermos livres não sigo muito essa cataquese - decidimos antes de ganharmos consciência da decisão. O resto é acaso, aleatoriedade.
Não deixa de ser maravilhoso, por vezes.
Boa noite, Impontual. Um abraço.
Não sei se partilho desse caos aleatório, Anouk. :)
EliminarMuito interessante este post.
ResponderEliminarArthur Claro
http://www.seminudez.blogspot.com
Obrigado por ter vindo, Arthur Claro.
EliminarMuito bom, mas fiquei a pensar, loool
ResponderEliminarBeijos- Boa noite
Obrigado, Cidália.
EliminarTemos muito essa mania - a de ficar a pensar.
É um acto muito individual. :)
talvez sejamos nós que no dia a dia, nos contacto visual e falado, fazemos com que estejamos no coração de alguém.
ResponderEliminar.
* Casado/a há 10 anos... Outra pessoa na sua cama. Aceitaria? *
.
Deixando cumprimentos Sensuais.
Há-de ser bem gratificante essa sensação de que se colabora na construção do amor.
Eliminaràs vezes acho que foi o Chico Buarque que depois de erguer os andaimes
ResponderEliminar'Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
(...)
Deus lhe pague. Deus lhe pague.'
De que vale ser o Amor da vida de alguém...se depois esse alguém não é o Amor da nossa vida?!
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